Ciro fala em ‘fascismo de esquerda’ e critica voto útil: ‘Voto Caetano Veloso’

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ciro sabatina

O candidato à presidência Ciro Gomes (PDT) criticou nesta quarta-feira (21) o voto útil no primeiro turno, defendida por aliados do ex-presidente Lula (PT) como estratégia para derrotar o presidente Jair Bolsonaro (PL). Ciro ironizou, dizendo ser favorável ao “voto útil contra a corrupção”. Ele falou durante sabatina do Estadão, defendendo que o voto no primeiro turno deve ser condizente com a “moral” da pessoa. 

???O que está fazendo o fascismo de direita e de esquerda no Brasil? Porque, sim, há um fascismo de esquerda no Brasil liderado pelo PT. Eles estão querendo simplificar de uma forma absolutamente dramática o debate e querem simplesmente aniquilar alternativas. Isso é uma tragédia para o Brasil”, avaliou. 

Ciro disse que um a cada três eleitores que dizem que vão votar em Lula nas pesquisas o fazem por motivos pragmáticos. “A razão não é o Lula, nem a proposta do Lula nem o dia seguinte. ?? o voto Caetano Veloso, o voto Tico Santa Cruz, boas pessoas, mas que todos estão com a vida ganha. Quem está preocupado com o dia seguinte é quem não tem plano de saúde, é quem não tem como pagar mensalidade escolar, é quem está submetido ao terrorismo das facções criminosas nas periferias.???

Caetano Veloso e Tico Santo Cruz, apoiadores de Ciro no início da campanha, declararam que voto em Lula por acreditar que ele tem mais chances no momento.

O pedetista negou acusações de ser uma “linha auxiliar” da candidatura de Bolsonaro e afirmou que Lula é quem financia um “gabinete do ódio” com “dinheiro roubado”, produzindo fake news.

???Nunca fiz nenhum elogio a Bolsonaro. Eu fui às ruas pelo impeachment. Eu assinei três pedidos de impeachment contra Bolsonaro. Eu fui à corte de Haia representar contra o caráter genocida do Bolsonaro. Sabe quem deu o voto decisivo para manter o orçamento secreto? O PT. O Lula salvou o Bolsonaro e só se explica a sobrevida do Bolsonaro porque o Lula o salvou. O Lula mandou a tropa de choque dele me agredir fisicamente aqui na Avenida Paulista (em um ato pelo impeachment)”, afirmou. 
 

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