A viagem de um jato privado que levantou voo a partir da localidade espanhola do Jerez, no domingo (4), permanece um mistério. Seja quanto ao número de ocupantes, sobre o que aconteceu durante o voo ou sobre que relações familiares tinham os ocupantes, as publicações não estão de acordo.
Quanto ao destino, no entanto, sejam internacionais ou nacionais, todas trazem a mesma notícia – a aeronave caiu nas águas do Báltico depois de quase cinco horas de viagem.
Problemas começaram pouco depois de levantarem voo
Eram 14h57 (09h57 horário de Brasília) quando, de acordo com o site Flighradar24, o jato executivo, um Cessna 551, levantou voo do município do Jerez, em Cádis, e, de acordo com a publicação espanhol El Mundo, uma hora depois ao avião apresentou alguns problemas.
Quando sobrevoou a cidade espanhola de Toledo, o piloto entrou em contato com as torres de comunicação e, de acordo com o que disse o gestor de navegação aérea espanhol Enaire à publicação, o piloto denunciou problemas com o avião. Apesar de não ser certo, devido à pouca qualidade da transmissão, o piloto teria falado sobre problemas com a pressão na aeronave – o que pode causar problemas na saturação do oxigénio.
Dada a possibilidade de problemas com o voo, foi ativado um protocolo da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), e dois aviões militares espanhóis teriam tentado comunicar com a aeronave – sem êxito -, verificando que a velocidade e direção a que o avião seguia era a correta, de acordo com a Enaire.
A Cessna 551 that was flying from Jerez was supposed to land in Cologne but the pilot didn’t answer ATC calls and the aircraft contiued to fly on autopilot in a straight line before it lost altitude and crashed into Baltic sea close to the Latvian coast https://t.co/iIVNoMNksW pic.twitter.com/klQQosArTg
?? Flightradar24 (@flightradar24) September 4, 2022
Já estariam mortos?
Dada a situação, os aviões tinham apenas autorização para escoltar o jato, tendo sido substituídos por dois aparelhos aéreos franceses quando este entrou no seu território, a partir de Bordéus.
Os caças franceses, para além de não conseguirem comunicar com o avião, não conseguiram avistar ninguém na cabine – o que podia indicar que os ocupantes estavam inconscientes ou mortos. Esta última hipótese é dada pelo Expresso, que apurou junto de uma fonte aeronáutica internacional que os ocupantes já estavam mortos no momento em que o avião caiu.
Teria sido na França que, em algum momento, pareceu que a aeronave fez “uma manobra estranha”.
De acordo com a publicação Bild, o avião deveria pousar em Colônia, na Alemanha – país de onde onde os ocupantes seriam, uma das poucas informações que há sobre eles. O jornal alemão foi o primeiro a divulgar que havia quatro ocupantes, e que três deles seriam da mesma família – um casal e a filha. Já a publicação espanhola El Mundo informa que os quatro ocupantes – incluindo o piloto – seriam da mesma família.
Apesar de ter sido seguido por caças alemães e dinamarqueses, o avião acabou perdendo altitude com uma grande rapidez quando chegou ao Báltico, tendo-se despencado em águas letãs, sendo o último registo no FlighRadar24, às 15h44 em Brasília.
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