A ordem na Procuradoria-Geral da República é deixar para depois das eleições as investigações sensíveis que envolvem governadores, segundo apuração do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, junto a fontes ligadas a Augusto Aras.
O temor é com a possibilidade de a PGR ser acusada de interferir no processo eleitoral dos estados, uma vez que vários dos governadores são candidatos à reeleição.
Como os chefes dos governos estaduais têm foro privilegiado e só podem ser investigados no Superior Tribunal de Justiça, a segunda Corte judicial mais importante do país, cabe à Procuradoria-Geral cuidar das apurações.
A orientação é para que os procuradores que atuam nas apurações sejam parcimoniosos neste momento da campanha e evitem ações ostensivas, como a deflagração de operações, por exemplo.
A PGR quer esperar os resultados das eleições para, em seguida, fazer uma triagem dos casos e, só então, tocá-los adiante. Aqueles que envolverem governadores não reeleitos serão enviados para a Justiça de primeira instância. Os demais seguirão no STJ, evidentemente, com acompanhamento da Procuradoria-Geral.
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