Policial federal preso pagava R$ 450 para filmar cenas de sexo com adolescentes

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Marcos Gomes da Silva Júnior, inspetor da Polícia Rodoviária Federal (PRF) acusado de pagar menores de idade para produzirem vídeos pornográficos, pagava até R$ 450 para meninas de 14 anos enviarem materiais pelas redes sociais. As informações são do jornal Extra.

Celulares mostrando as conversas, além de comprovantes de pagamento, foram apreendidos na casa do acusado em Maricá, no Rio de Janeiro.

A primeira jovem aliciada pelo policial tem as iniciais F.R. Ela, que tem 14 anos, fez uma amizade com ele pelo Instagram, onde, através de uma conta sem identificação clara, propôs pagamentos via Pix para que ela mandasse vídeos e fotos pelada.

F.R. aceitou a proposta e passou a mandar vídeos gravados com seu próprio celular. Ela recebia recompensas financeiras entre R$ 50 e R$ 100, enviados para a conta bancária de um terceiro. 

Após os primeiros vídeos, Marcos fez uma nova proposta: pediu para que F.R. chamasse duas amigas, T.H. e M.C., de 20 e 15 anos respectivamente, com a promessa de pagar os R$ 450 por quatro vídeos, com cerca de quinze segundos cada um. 

Segundo o jornal Extra, elas gravaram o material nuas e enviaram para o agente da PRF, que efetuou o pagamento imediatamente na conta do amigo de F.R. O combinado era que cada uma das jovens ficaria com R$ 150.

F.R. informou que não faria mais os vídeos, mas M.C. permaneceu em contato com o acusado. A amiga enviou novos vídeos para ele em troca de dinheiro, que era depositado na conta de sua mãe, acreditando que eram apenas fotos dos pés e das pernas.

Stalker
Após F.R. deixar o esquema, Marcos Gomes passou a seguir a jovem pelas ruas, encarando a garota e pedindo para ela se aproximar dele. A jovem afirmou à polícia que sempre evitou qualquer contato físico com o homem, mas ele se recusava a se afastar e passou a criar novos perfis para falar com ela. 

Enquanto isso, Marcos tentava convencer a adolescente a aliciar uma quarta amiga para participar dos vídeos.

Além dos vídeos enviados, a adolescente recebia do policial conteúdo pornográfico em que ele praticava sexo com duas meninas de 16 anos. O acusado também chegou a oferecer R$ 2 mil para ter relações sexuais com ele, ou R$ 1 mil apenas para encontrá-lo pessoalmente. A jovem afirmou que nunca aceitou as propostas para um encontro presencial por medo do que ele poderia fazer com ela. 

A denúncia do caso foi feita pela mãe da adolescente, que desconfiou do comportamento da garota.

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