O ex-juiz e candidato ao Senado Sergio Moro (União Brasil-PR) usou o Twitter, neste sábado (3/9), para criticar a operação de busca e apreensão em seu apartamento, indicado como endereço do comitê de campanha. A Justiça Eleitoral concordou com o argumento da federação partidária formada por PT, PCdoB e PV, de que havia “desconformidade entre o tamanho da fonte do nome do candidato a senador relativamente a dos suplentes”.
“Hoje, o PT mostrou a ‘democracia’ que pretende instaurar no país, promovendo uma diligência abusiva em minha residência e sensacionalismo na divulgação da matéria. O crime? Imprimir santinhos com letras dos nomes dos suplentes supostamente menores do que o devido”, escreveu.
“Nada comparável aos bilhões de reais roubados durante os governos do PT e do Lula. Não me intimidarão, mas repudio a tentativa grotesca de me difamar e de intimidar minha família”, completou o ex-juiz da Lava-Jato.
A assessoria de Moro também emitiu nota para tratar do tema e negou o confisco de materiais.
“A busca e apreensão se refere tão somente a, supostamente, os nomes dos suplentes não terem o tamanho de 30% do nome do titular. Todavia, isso não corresponde com a verdade. Os nomes estão de acordo com as regras exigidas, sendo assim, a equipe jurídica pedirá a reconsideração da decisão. A busca e apreensão foi feita na residência, uma vez que o endereço foi indicado no registro da candidatura. No local, nada foi apreendido”.
- Entenda: Justiça Eleitoral determina busca e apreensão na casa de Sergio Moro
A operação
A Justiça Eleitoral cumpriu mandados de busca e apreensão de materiais de campanha nos endereços dos comitês do ex-juiz Sergio Moro (União) e de Paulo Martins (PL), dois dos principais candidatos à disputa pelo Senado no Paraná.
A ação contra Martins também foi solicitada pela coalizão liderada pelo PT. Mais de 300 links terão de ser removidos pelas duas campanhas, por determinação judicial.
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