Brasil registra quinta morte decorrente da varíola dos macacos

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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ) confirmou, nesta segunda-feira (10), a terceira vítima da varíola dos macacos no estado do Rio de Janeiro, sendo a quinta morte pela doença no Brasil. As informações são da Agência Brasil.

 

Segundo a SES-RJ, a morte tem relação com histórico de comorbidades e baixa imunidade do paciente, que agravaram o quadro da doença, transmitida pelo vírus monkeypox. A vítima era um homem de 31 anos, morador de São João de Meriti-RJ, que estava internado no Instituto Estadual de Infectologia São Sebastião desde 16 de setembro.

 

O Brasil tem 8.461 casos confirmados de varíola dos macacos, além de 4.736 casos suspeitos, segundo dados reunidos pelo Ministério da Saúde. A doença causou cinco mortes no país — três no Rio de Janeiro e duas em Minas Gerais. 

 

Saiba detalhes da doença

A transmissão do vírus da varíola dos macacos de pessoa para pessoa ocorre por meio de feridas, fluidos corporais e gotículas do doente. Isso pode se dar mediante contato próximo e prolongado sem proteção respiratória, contato com objetos contaminados ou contato com a pele, inclusive sexual.

 

O tempo de incubação do vírus varia de cinco a 21 dias. O sintoma mais característico é a formação de erupções e nódulos dolorosos na pele. Também podem ocorrer febre, calafrios, dores de cabeça, dores musculares e fraqueza.

 

São considerados casos suspeitos de varíola dos macacos aqueles em que os pacientes, de qualquer idade, apresentam início súbito de lesão em mucosas ou erupções cutâneas agudas sugestivas para a doença em qualquer parte do corpo. Os pacientes que têm o vírus também podem apresentar edema nos órgãos genitais, que pode estar associado a outros sinais e sintomas.

 

Os casos passam a ser considerados prováveis quando a pessoa se enquadra em um ou mais destes critérios: exposição próxima e prolongada, sem proteção respiratória, ou contato físico direto com parcerias múltiplas e/ou desconhecidas nos 21 dias anteriores ao início dos sinais; contato com material contaminado, como roupas de cama e banho, utensílios pessoais de um caso provável ou confirmado da doença; e trabalhadores da saúde sem uso adequado de equipamentos de proteção individual que tiveram contato com caso provável ou confirmado nos 21 dias anteriores ao início dos sinais e sintomas.

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