Residência no bairro Queimadinha volta a ter fervura no solo e preocupa moradora

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Nesta terça-feira (18), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semmam) analisou o solo da residência de uma moradora da Rua Alcides Fadiga, no bairro Queimadinha, em Feira de Santana. Conforme apurou o Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, na ocasião, a moradora relatou que, em uma parte da residência, o solo da casa esquenta muito, saindo até fumaça.

 

“Eu chamei a equipe do Meio Ambiente, porque o  mesmo problema, no mesmo local que saia fumaça do chão e a água fervia, há dois anos, voltou. Eu vivo assustada aqui, porque não sei  o que está acontecendo, o local fica muito quente. Na região do piso entrando para o quarto, a temperatura está aumentando. Quando o pessoal abriu o subsolo saiu fumaça e sobe odor  forte como se fosse de pneu queimado, ontem mesmo eu tive que sair de casa por conta do cheiro forte,” descreveu a dona da casa Roseane Conceição Santos.

 

Roseane considera um fato misterioso, porque só na residência dela acontece esse problema. “Muitos moradores aqui na região construíram suas casas dentro das taboas, na Lagoa do Prato Raso, e só a minha eu descobri esse problema. Estou com medo de colocar o piso novamente e acontecer alguma coisa por baixo, de ter uma explosão. Não fico tranquila, não durmo bem, tenho o meu comércio e fico preocupada. Fiz um ponto comercial fornecendo quentinhas e depois que descobrimos esse problema, os fregueses começaram a falar que isso era perigoso e muitos começaram a sentar lá fora”, relatou.

 

Segundo Roseane Conceição, no período do inverno, a situação não estava ocorrendo. “No inverno não senti nada disso, porque sempre tô limpando e observando, mas agora voltou a esquentar”.

 

Segundo Roseane Conceição, no período do inverno, a situação não estava ocorrendo. “No inverno não senti nada disso, porque sempre tô limpando e observando, mas agora voltou a esquentar”.

 

A Professora  da UFRB, Hilda Talma, doutora em química,  ressaltou que toda a região analisada está sobre uma lagoa. “As altas temperaturas observadas na residência de Roseane está sendo ocasionada por conta da decomposição de matéria orgânica, de origem vegetal e animal, e toda essa matéria vai se acumulando na região gerando energia em forma de calor. E a gente observa que nesse ponto está acontecendo essas reações químicas, por isso nesse trecho observamos um aumento de temperatura,” explicou.

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