Autor de disparos contra PF, Roberto Jefferson já foi defensor do desarmamento

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O ex-parlamentar Roberto Jefferson, preso neste domingo (23) após atirar contra agentes da Polícia Federal, na cidade de Levy Gasparian, no interior do Rio de Janeiro, já defendeu o desarmamento da população brasileira.

 

Na sua campanha eleitoral de 1998, ele mesmo chegou a reclamar para ele a autoria de uma legislação. “Sou eu o autor da lei do desarmamento no Brasil”, disse ele em um vídeo veiculado durante a propaganda eleitoral na época.

 

Outra pauta apoiada pelo ex-presidente nacional do PTB na década de 1990 foi o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O político foi relator de um projeto de Marta Suplicy sobre o tema e apresentou um substitutivo ao texto que foi elogiado pela ex-prefeita de São Paulo.

 

Com a modificação de Jefferson, foi ampliada a abrangência do projeto e retirou o termo “união civil”, o substituindo por “parceria civil”, com o intuito de facilitar sua aprovação.

 

Após o episódio deste domingo, o coordenador informal da campanha do presidente da República Jair Bolsonaro (PL), que concorre à reeleição, foi levado ao presídio de de Benfica, na zona norte do Rio. A expectativa é que ele passe pela audiência de custódia nesta segunda (24).

 

Roberto teve o pedido de prisão domiciliar revogado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), depois de ataques contra a ministra Cármen Lúcia. O ex-parlamentar também estava proibido de usar as redes sociais.

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