A disparada da Bolsa de Valores (B3) e a forte queda do dólar tem como motivo as eleições do último domingo (2). Após as eleições, o mercado ficou “muito eufórico” por conta dos nomes confirmados no Senado Federal e na Câmara dos Deputados, de acordo com o economista André Luzbel, da BP Investimentos.
“A maior parte do Senado e Congresso, ter ficado com a centro-direita, o recado que isso passa, para investidor internacional. Por mais que o viés seja de esquerda, caso Lula ganhe. Por mais que Bolsonaro não ganhe, o investidor ele se sente mais confortável em correr mais risco”, indicou ao Bahia Notícias.
Uma das questões apontadas por André é a movimentação dos mercados fora do Brasil, porém a tendência é da alta se manter. “Estados Unidos [subindo] 2%. O que pode jogar contra, seria lá fora continuar no ritmo que está, no ritmo negativo, Europa e Eua, mas olhando internamente parece que os astros começaram a se alinhar. Pode vir Lula e ele colocar um ministro não alinhado com o mercado. Mas se lá fora não atrapalhar, o Brasil pode ter um desempenho melhor”, disse.
O Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, opera em forte alta nesta segunda-feira (3), com agentes financeiros avaliando resultados do primeiro turno das eleições no país, tendo como pano de fundo o forte aumento dos preços do petróleo no exterior.
??s 15h12, o Ibovespa subia 4,98%, a 115.521 pontos com as ações da Petrobras sobindo 7%, Sabesp disparando 17% e Via avançando 11,6%. Além disso, dólar comercial segue recuando 4,11%, cotado a R$ 5,172 na compra e a R$ 5,173 na venda. A última queda com tal magnitude foi em 8 de junho de 2018, com queda de 5,6%.
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