O diretor da escola que deixou menores gravarem um vídeo com Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto sem autorização prévia dos pais defendeu a decisão do colégio ao portal Metrópoles.
Sobre a gravação do vídeo, publicado para campanha do presidente, Clayton Braga questionou: �??Cadê a liberdade artística?�?�.
O diretor disse que as crianças encontraram Bolsonaro �??casualmente�?�, depois que foram autorizadas a entrarem no Palácio do Planalto.
�??Os pais sabiam que as crianças iriam nos monumentos. Eu me questiono, cadê a liberdade artística? Se fala tanto nisso�?� Aquilo ali para mim foi uma oportunidade de o coral se apresentar para o presidente Bolsonaro, por acaso�?�, afirmou à coluna de Guilherme Amado.
Os pais de uma das menores registraram um boletim de ocorrência na Polícia Civil do Distrito Federal contra a escola. Braga diz, no entanto, que não irá tomar nenhuma medida para a retirada do vídeo.
�??Eu vou aguardar as orientações dos órgãos legais, porque nós estamos com duas situações: um casal de pai que acha que a filha foi exposta e outros responsáveis que adoraram o vídeo e não querem que seja derrubado�?�, disse Braga.
O diretor considera que o vídeo, que foi usado para fazer campanha para Bolsonaro nas redes sociais de seus aliados, foi uma �??oportunidade única de aprendizado�?� para as crianças.
Segundo os pais que registraram o BO, o cantor Milsinho e a servidora pública Carol Silva, foi informado a eles que o passeio escolar passaria pelos pontos turísticos de Brasília para gravação de um vídeo para a Copa do Mundo. A instituição pediu para que as crianças fossem com a blusa do Brasil.
Os pais não sabiam, e não autorizaram, que a menor entrasse no Palácio do Planalto.
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