O filho João Soares Palmeira, falecido no dia 23 de outubro de 2020, tenta liberação do corpo do pai no Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana, no centro-norte do estado, há mais de dois anos e não obteve sucesso. Rousan Cordeiro, de 44 anos, conta que o DPT diz esperar os resultados do exame para comprovar a identidade do seu pai.
“Como que eles ainda estão esperando os resultados do exame? Já se passaram dois anos desde a morte do meu pai e a gente ainda não conseguiu fazer o enterro”, disse Rousan, filho de João.
Rousan conta que o pai passou mal, foi atendido pelo Sistema ??nico de Saúde e liberado. Depois de oito dias, um vizinho achou o seu corpo já em estado de decomposição. “Ele morava sozinho, deve ter passado mal e morrido sozinho. A gente só quer fazer o sepultamento, mas nem o corpo eles deixam a gente reconhecer”, pontuou.
O CORREIO entrou em contato com o DPT, mas não recebeu resposta até o fechamento desta reportagem.
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