Justiça brasileira nega extradição de Robinho, condenado por estupro na Itália

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A Justiça brasileira negou a extradição do ex-atacante Robinho. Ele foi condenado a nove anos de prisão por violência sexual contra uma mulher albanesa na Itália. A informação é da agência de notícias da Itália, Ansa.

 

A decisão da Justiça brasileira se baseou no artigo 5º da Constituição Federal de 1988, que proíbe a extradição de brasileiros natos. Agora, resta a Itália pedir para que Robinho cumpra a pena no Brasil. Ele foi condenado em última instância no mês de janeiro deste ano. Cerca de oito meses depois, o Ministério da Justiça italiano enviou o pedido de extradição à corte brasileira.

 

O crime cometido por Robinho aconteceu na madrugada de 22 de janeiro de 2013, na boate Sio Cafe, em Milão. A vítima, uma mulher albanesa, comemorava o aniversário de 23 anos. Robinho, que na época jogava pelo Milan, junto com Ricardo Falco e outros quatro brasileiros foram denunciados por participarem do ato. O grupo já havia deixado a Itália enquanto corriam as investigações e por isso não foram avisados da conclusão e nem processados. O processo começou em 2016 e teve a sentença em primeiro grau proferida em 23 de novembro de 2017. Robinho não compareceu a nenhuma das audiências do julgamento.

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