Família percebe que corpo de diarista foi trocado em hospital de Salvador

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Uma família quase enterrou o corpo da pessoa errada na cidade de Simões Filho, na Região Metropolitana de Salvador (RMS), na última sexta-feira (4). Pessoas próximas à diarista Suelene Oliveira só perceberam o erro durante os preparativos para o enterro.

A troca de corpos aconteceu no Hospital Aristides Maltez (HAM), em Salvador, onde ela morreu. 

Ao olhar mais atentamente ao corpo, uma amiga não notou semelhanças entre o cadáver e Suelene. Ao examinar mais de perto, ela percebeu a ausência de cicatrizes, comprovando o erro.

No mesmo dia, os familiares comunicaram o erro ao hospital, que enviou o corpo certo no sábado (5), pela manhã. O caso também foi denunciado à Polícia Civil, que realiza investigação.

Já o diretor administrativo do HAM, Washington Couto, alega que o erro foi da ex-cunhada de Suelene, que ficou responsável pelo reconhecimento da mulher no necrotério da unidade de saúde.

“Ela viu o rosto de Suelene antes de realizarmos a liberação, que é um protocolo do hospital, e a reconheceu, inclusive assinando a ficha de liberação”, alega o diretor.

“Nós entendemos que um momento de morte é cercado de muita emoção e que isso pode acarretar em erros como esse. Contudo, esse é o nosso entendimento, de que realizamos o processo foi feito de maneira correta”, completa.

Apesar disso, uma sindicâcia interna foi criada para averiguar o caso e a postura do funcionário do HAM que também assinou a liberação.

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