Saiba quantas vezes limpar o celular para evitar vírus e bactérias

Publicado:

compartilhe esse conteúdo

Os aparelhos celulares fazem parte das nossas vidas como se fossem parte do corpo humano. Mas com a má higienização desses dispositivos, eles podem se tornar transmissores de vírus, bactérias e fungos infecciosos, como o Staphylococcus aureus, causando vários tipos de condições cutâneas, respiratórias e inflamatórias.

 

Os estafilococos são um tipo de bactéria muito frequente, e o Staphylococcus é a mais comum entre elas. O microrganismo está presente no nariz de cerca de 30% dos adultos e na pele de cerca de 20% deles. Geralmente, ele é responsável por infecções cutâneas, como espinhas, ou conjuntivites, mas podem causar pneumonia, infecções da válvula cardíaca, infecções ósseas, como a osteomielite, e até mesmo meningite.

 

 

De acordo com o otorrinolaringologista Frederico Keim, a melhor forma de prevenir o contato com a bactéria é higienizando os dispositivos móveis e outras superfícies de maneira correta.

 

“É importante higienizar o aparelho duas vezes por semana com álcool isopropanol, além de lavar as mãos com frequência”, ensina. Segundo Keim, além de usarmos o celular muito próximo ao rosto, também temos o costume de manipular o aparelho e colocar a mão no nariz, o que pode ser prejudicial.

 

“Podemos encontrar até mesmo bolores e grupos de bactérias fecais nos smartphones. Por isso, devemos nos atentar para mudanças de hábitos que priorizem a higienização constante”, afirma o médico.

 

Outras dicas importantes, de acordo com o especialista, são não levar o celular para o banheiro e não deixar as crianças colocarem o aparelho na boca, principalmente as que estão com o sistema imunológico debilitado.

 

Em um estudo de 2020, pesquisadores de Campinas, em São Paulo, identificaram a presença de mais de 23 mil microorganismos nas superfícies dos celulares que podem provocar doenças.

 

O tratamento contra os estafilococos, assim como para todas as outras bactérias, é feito com antibióticos. Quando há infecções, é necessário consultar um especialista para avaliar qual é o remédio ideal para cada caso. As informações são do portal Metrópoles.

Facebook Comments

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Primeira unidade inteligente do SUS será no hospital da USP

O Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HC-FMUSP) será a sede do primeiro Instituto Tecnológico de Emergência...

Estudo mostra que inflamação no cérebro pode ser chave do Alzheimer

Uma pesquisa liderada pelo neurocientista Eduardo Zimmer, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mostra que a inflamação cerebral pode ser...

Ultraprocessados já são quase um quarto da alimentação dos brasileiros

O consumo de ultraprocessados na alimentação dos brasileiros aumentou significativamente, passando de 10% nos anos 80 para 23% atualmente. Este alerta é trazido...