Sem antecipar nomes, Jerônimo garante que parte do secretariado já está definido e diz que tem “coração grande”

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Questionado sobre secretariado e reforma administrativa em todos os encontros com a imprensa, o governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT) garantiu neste sábado que parte dos nomes que vão compor a sua gestão a partir de 1º de janeiro de 2023 já está definida. O petista segue fazendo mistério e preferiu não antecipar os quadros, mas disse que tem um “coração grande”.

 

“Já tem uma parte do secretariado definido. Meu coração é grande. Mas eu vou aguardar para que não tenha nenhuma antecipação e atrapalhe a construção. Vou ouvir, tenho ouvido muito Rui, Wagner, Otto, Geraldinho, já ouvindo os partidos na construção de uma concepção pra poder tirar os nomes já já”, disse durante a chegada a uma reunião do PT que vai fazer um balanço sobre as eleições de 2022. O encontro acontece na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

 

Apesar de guardar os nomes, Jerônimo destacou características que espera de um secretário. Para ele, para ser “colega de gestão”, a pessoa tem que “dormir tarde e acordar cedo, ter humildade e sentir naturalmente aquilo que o povo sente: o sol no juízo quando for preciso, chuva, lama, poeira, para continuar fazendo do Estado da Bahia um Estado inclusivo”.

 

“A gente tem uma missão que é o combate à fome, geração de emprego, expectativa da juventude para que a gente possa garantir que eles fiquem na escola e gostem da educação, o perfil é esse”, finalizou.

 

Ainda no campo das deliberações, ele foi questionado pelo Bahia Notícias sobre a participação de Adolpho Loyola em seu governo. Loyola atuou intensamente na campanha que elegeu Jerônimo e é cotado nos bastidores para assumir a chefia de gabinete do governador eleito, que descartou a existência de “pressão” para a tomada de decisão.

 

“A pressão não existe nesse tom. Nós estamos muito tranquilos do que estamos fazendo e a pressão é muito mais minha no sentido de querer cobrar uma renovação. E eu tenho certeza que os partidos vão compreender a necessidade, mesmo se fosse Rui o nosso candidato ou se fosse Wagner ou Otto, eles três teriam que fazer uma reforma pra que pudéssemos dar um novo gás e um novo salto aquilo que a gente precisa fazer”.

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