Aliados do vereador Kiki Bispo (União) dizem que ele foi o escolhido pelo prefeito Bruno Reis (União), entre dez edis que colocaram o nome à disposição, para concorrer à vaga de presidente da Câmara Municipal. A eleição deve ocorrer em dezembro deste ano. Atualmente, Bispo é vice-líder da bancada governista no legislativo municipal e é um dos homens de confiança de Bruno.
Com a missão de fortalecer a interlocução entre Legislativo e Executivo, além de tentar manter a base de Bruno Reis (União) minimamente arrumada e capaz de dar sustentabilidade ao governo municipal, em abril deste ano, Kiki deixou a Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza (Sempre) e reassumiu o mandato na Câmara Municipal.
Ainda segundo aliados, o que supostamente fez o prefeito de Salvador escolher Kiki como futuro presidente foi estar preparado para qualquer convocatória de eleição da Mesa Diretora. Isso porque, em março, antecipando a eleição, Geraldo Jr. (MDB) foi reeleito para o cargo de presidente da Câmara de Vereadores de Salvador para o biênio 2023-2024. Entretanto, após o partido União Brasil entrar com ação, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu a votação – a decisão cautelar está mantida, apesar de um pedido de vista. A própria eleição de Geraldo Jr. como vice-governador de Jerônimo Rodrigues (PT) deve provocar uma nova eleição na Câmara soteropolitana.
Kiki Bispo chegou à CMS em 2013 e seguiu os passos de seu pai, Everaldo Bispo, que foi vereador da capital por três mandatos. Kiki já foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça e Redação Final (CCJ) e em janeiro de 2021, licenciou-se do mandato para assumir a Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esporte e Lazer. Ele foi reeleito para o Legislativo soteropolitano em 2020 com 7.045 votos.
A eleição para a Mesa Diretora ocorre a cada dois anos por voto direto. Os vereadores lançam seus nomes para o cargo que pretendem ocupar na Mesa Diretora e a votação acontece em sessão no Plenário Cosme de Farias. ? escolhido quem tiver maioria de votos.
A mesa diretora é eleita para um mandato de dois anos com possibilidade de recondução na eleição do biênio seguinte. A mesa é composta por: presidente, 1º vice-presidente, 2º vice-presidente, 3º vice-presidente, 1º secretário, 2º secretário, 3º secretário, 4º secretário, corregedor-geral, ouvidor-geral e ouvidora-substituta.
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