A performance da Seleção Brasileira na vitória por 2×0 diante da Sérvia, na estreia da Copa do Mundo no Catar, foi convincente, mas mostrou que o time teve dificuldade na criação, sobretudo no primeiro tempo. Porém, em aspectos defensivos, foi digna de elogios sem ressalvas. O goleiro Alisson não precisou fazer nenhuma defesa sequer, uma vez que os sérvios não tiveram chances reais de gol, nem finalizaram na baliza.
O capitão e zagueiro Thiago Silva, que aos 38 anos se tornou o jogador mais velho a vestir a camisa verde e amarela em Copas, ao entrar em campo na quinta-feira (24), comemorou o fato da defesa não ter sido vazada. Diferentemente da estreia na Copa da Rússia, em 2018, quando o Brasil empatou em 1×1 com a Suíça na estreia.
“A gente sempre fica feliz que vencemos por 1×0 ou 2×0, a nossa felicidade é que a gente não sofra gols lá atrás”, relatou o zagueiro, que também foi capitão em 2018, mas apenas nas partidas contra a Costa Rica na fase de grupos e o México nas oitavas de final.
Thiago concordou que a primeira etapa foi um pouco abaixo do desejado, mas não a ponto de surpreender. “Mais do que normal e natural. A equipe adversária correu bastante no primeiro tempo. No segundo, equilibramos mais as ações. Depois que você abre o placar, fica um jogo diferente, um pouco mais de espaço”.
O defensor aproveitou o momento para desabafar em relação às declarações do técnico da Sérvia, Dragan Stojkovic, que, em entrevista coletiva na véspera do jogo, disse não ter medo do Brasil e ironizou a possibilidade da Seleção iniciar a partida com quatro atacantes, como acabou, de fato, se concretizando.
“Eu não gosto de falar muito nem fazer muita polêmica. Mas isso é uma falta de respeito. A gente não pede para ninguém ter medo da gente, mas um pouco de respeito. Se ele tivesse estudado a nossa equipe, ele saberia que a nossa equipe toma poucos gols, independente se joga com três ou quatro lá na frente”.
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