Nesta tarde, os manifestantes cantaram o Hino Nacional e que são “brasileiros com muito orgulho”. Como de praxe, muitas pessoas vestiram roupas nas cores verde e amarela e carregaram bandeiras do Brasil.
O protesto em frente ao Exército em Juiz de Fora teve início na última quarta-feira (2/11), quando os bolsonaristas pediram intervenção militar – o que é considerado inconstitucional e antidemocrático.
Nesse aspecto, o artigo 142 da Constituição – diferentemente do que eleitores do presidente alegam – não abre margem para intervenção dos militares, conforme está expresso na Carta Magna de 1988.
No decorrer dos protestos, um participante empunhou um cartaz qualificando o Supremo Tribunal Federal (STF) como “pronto socorro de corruptos e criminosos”.
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Também em Juiz de Fora, bolsonaristas se deitaram na BR-040, na altura do KM 794, na última terça-feira (1º/11), para impedir que motoristas de caminhão que não queriam participar dos protestos na rodovia seguissem viagem.
Agentes das forças de segurança relataram ao Estado de Minas que, além de se deitarem na BR, os manifestantes intimidaram os motoristas ao longo de todo o dia.
Em meio a acusações que de que Polícia Rodoviária Federal (PRF) agiu com leniência em relação às interdições em vias públicas em todo o país, o diretor da corporação, Silvinei Vasques, disse na noite dessa sexta-feira (4/11) que a operação para desbloquear as rodovias é a maior da história da polícia.
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