Uma lista sob a posse do Ministério Público Federal (MPF) expõe a dimensão do prejuízo que Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como “faraó dos bitcoins”, causou a pastores, bispos, fiéis e seus familiares na Record TV e na Igreja Universal.
Segundo informação divulgada pelo UOL, a lista com cerca de 160 pessoas tem fiéis da igreja ou trabalham na Record e muitos também têm parentes que perderam dinheiro. Somadas, as 160 pessoas levaram um prejuízo de 8,7 milhões.
De acordo com a publicação, quem atraiu e fez as operações com as vítimas foi Fabiano Freitas, diretor da Record TV no Rio de Janeiro. Nesta segunda-feira (21), o Bahia Notícias mostrou que ele será substituído por Fabio Tucilho, diretor geral da TV Itapoan, filiada da Record na Bahia (leia mais aqui).
Ainda conforme as informações, os funcionários e fiéis foram atraídos pela promessa de um retorno de 10% ao mês sobre os investimentos, número que instituições financeiras costumam pagar aos clientes em um ano.
De acordo com relatos, algumas pessoas perderam as economias pois Acácio “sumiu” com o dinheiro. Todos os nomes listados são considerados vítimas e testemunhas no caso. O “faraó dos bitcoins” movimentou ao menos R$ 38 bilhões, segundo autoridades.
Um fiel da Universal e ex-jogador de futebol perdeu sozinho mais de R$ 1 milhão. Outro que sofreu prejuízo foi Anderson Souza, diretor de dramaturgia da Record, cerca de R$ 100 mil.
Além disso, a família do deputado Marcos Pereira, conhecido por articular os interesses da Universal e de Edir Macedo no Congresso, perdeu cerca de R$ 420 mil.
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