O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a futura primeira-dama Janja declararam apoio ao cantor Gilberto Gil neste sábado (27/11) após o artista ser hostilizado por bolsonaristas na vitória da Seleção Brasileira sobre a Sérvia, por 2 a 0, na última quinta-feira, no Estádio Lusail, no Catar. Gil foi ministro da Cultura entre 2003 e 2008, durante o governo Lula.
“Gilberto Gil é um dos maiores brasileiros da história. Nosso solidário abraço aos amigos Gilberto Gil e Flora”, disse o petista em sua página no Twitter, ao comentar a publicação de Janja.
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A futura primeira-dama revelou que eles ligaram para Gil manifestando solidariedade e indignação pela agressão sofrida no Catar. “Gil é patrimônio da música brasileira e merece todo nosso respeito e reverência, Que o agressor seja identificado e responda pelo seu ato”, declarou.
Gil caminhava com a esposa, Flora Gil, para deixar o estádio, quando foi perseguido e ofendido. No vídeo, é possível ver o momento no qual o casal é abordado por dois homens, um deles trajado com a camisa do Brasil (o outro é quem filma e não aparece no conteúdo), e ouvir frases como “Vamo, Lei Rouanet”, em referência à lei de incentivo a projetos culturais, e “Vamo, Bolsonaro”. Há também um xingamento ao músico, que apoiou Luiz Inácio Lula da Silva na última eleição presidencial.
Gil responde ataques
O cantor, de 80 anos, se manifestou dizendo que “os inconformados estão querendo manter essa coisa do ódio, da agressividade”. Segundo Gil, este momento poderia ser chamado de “terceiro turno” das eleições.
“Obrigado a todos pela corrente de solidariedade, aos amigos que ligaram e se manifestaram nas redes sociais. Amanhã estaremos torcendo pela seleção brasileira e por um Brasil sem ódio”, publicou em sua página no Twitter.
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