OAB-BA realiza audiência pública para debater preconceito, segurança alimentar e população de rua

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A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) da Bahia, promove nesta sexta-feira (18), por meio das suas comissões de Direitos Humanos e de Responsabilidade Social, uma audiência pública intitulada “População em Situação de Rua – Fome e Aporofobia”. A audiência acontecerá na sede da OAB-BA, às 14h.

O encontro é voltado para entidades que trabalham com pessoas em situação de rua em Salvador. A audiência debaterá como o preconceito contra essa população vulnerável impacta as doações feitas às instituições e, consequentemente, a segurança alimentar dos assistidos por essas iniciativas. O objetivo é pensar soluções práticas para provocar mudanças nesse cenário.

 

Estarão presentes no evento a coordenadora nacional do Movimento População de Rua da Bahia e região Nordeste, Maria Sueli Oliveira; a coordenadora do Fórum de Catadoras de Rua da Bahia, Annemone Santos; o defensor público Armando Fauaze; o fundador da Associação SSA Invisível, Lucas Gonçalves; o diretor do filme “Ninguéns”, Bruno Masi, dentre outras autoridades e representantes de instituições e da sociedade civil.

 

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-BA, Eduardo Rodrigues, considera a iniciativa essencial. “A audiência ocorrerá em um momento muito importante. O objetivo da OAB-BA é pensar coletivamente medidas que ajudem essas instituições a ampliarem o seu trabalho e, assim, poderem seguir impactando positivamente a vida das pessoas em situação de rua”, afirma.

 

A presidenta da Comissão de Responsabilidade Social da OAB-BA, Ludmila Oliveira, salienta a necessidade de todos se envolverem com a causa. “Mais do que nunca é necessário olhar a sociedade como um todo. As pessoas que vivem em situação de rua, que não têm o básico, são as que mais precisam de atenção. Cuidar dessas pessoas não é caridade, é um exercício de humanidade. A audiência pública visa chamar a atenção da sociedade para a importância de pensar medidas para minimizar o sofrimento dessas pessoas”, diz. 

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