Prestes a deixar o governo e cotado para assumir um cargo no primeiro escalão do governo de Luiz Inácio Lula da Silva, Rui Costa não quis polêmica e se esquivou da responsabilidade da indicação do próximo nome para a vaga de conselheiro no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM).
“Ainda é prematuro. No momento certo vamos conversar sobre isso. Essa indicação não é do governador, inclusive eu não tive nenhuma indicação para o tribunal”, desconversou o petista quando questionado pelo Bahia Notícias.
Apesar de competir ao legislativo estadual a indicação do novo conselheiro, corre nos bastidores a informação de que o governador estaria articulando para indicar um nome de sua confiança, entre eles o do Secretário da Sefaz, Manoel Vitório.
A vaga aberta na composição da Corte de Contas se deu com a aposentadoria do conselheiro Paolo Marconi. Conforme decisão aprovada no Tribunal, em agosto de 2021, após parecer apresentado pelo conselheiro-corregedor, Fernando Vita, as três vagas destinadas ao Poder Executivo – 1/3 da composição da Corte – já estão preenchidas, e, portanto, para a vaga em aberto, a indicação deverá ser conferida ao Poder Legislativo, que é responsável pela indicação para quatro das sete vagas da composição da Corte – em obediência à Constituição.
A disputa pela conta com nomes de veteranos da política baiana, como os deputados estaduais, Fabrício Falcão (PCdoB), Fabíola Mansur (PSB) e Ivana Bastos (PSD). Por fora, corre o deputado federal Marcelo Nilo (Republicanos), que ficou com a primeira suplência do seu partido, não conseguindo se reeleger (veja aqui, aqui e aqui).
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