O Bahia vai definir o seu futuro neste sábado (3), na Arena Fonte Nova. Em duas etapas, o Tricolor decidirá se aceitará ou não entrar para a lista de clubes ligados ao Grupo City, que tem como carro-chefe o inglês Manchester City, através da venda da Sociedade Anônima do Futebol (SAF). A proposta é de R$ 1 bilhão em 15 anos, por 90% do departamento de futebol.
“Independente do que cada um pensa, o que a gente precisa fazer é participar do processo. É um momento histórico, que daqui a dez anos, vinte anos, cada um vai poder dizer que participou”, afirmou o atual presidente Guilherme Bellintani. “A gente precisa mostrar que, dos 20 mil sócios aptos a votar, a dimensão de tudo isso. Quanto mais democrático, participativo, mais a gente legitima a decisão”, completou.
O sábado de definições começa com a Assembleia Geral Extraordinária (AGE), onde os sócios escolherão pela adequação do estatuto do clube à Lei nº 14.193/2021, para constituir a SAF. O evento começará às 8h e vai até 13h. Depois, a partir das 14h, os sócios voltarão às urnas para decidir se aceita ou não a proposta de compra do futebol pelo Grupo City.
Caso a proposta seja aprovada, o Grupo City se comprometerá a investir R$ 1 bilhão. A quantia será dividida em três montantes. Serão R$ 500 milhões para a compra de jogadores, R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas e outros R$ 200 milhões em infraestrutura, categorias de base e capital de giro. No entanto, este último item não é obrigatório.
Após conquistar o acesso, o Bahia voltará a jogar a Série A do Brasileiro em 2023. Além do campeonato nacional, o Tricolor também jogará o Baianão, Copa do Nordeste e Copa do Brasil.
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