Infectologista diz que haverá alta de casos de Covid no início de janeiro de 2023

Publicado:

O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alexandre Naime Barbosa, acredita que as primeiras semanas de janeiro terão uma alta nos casos de Covid-19.

 

À CNN, o médico destacou que o o movimento é esperado devido às confraternizações de Natal e fim de ano. “Logo depois das festas, nos primeiros 15 dias, teremos aumento no número de casos, porque as pessoas vão se aglomerar”, explicou.

 

Ele afirmou, no entanto, que não há como evitar a aglomeração nesta época do ano, mas que se deve tomar cuidados. “Se tiver contato com pessoas mais vulneráveis, o ideal é usar máscara e ficar longe”, disse.

 

Naime Barbosa pontuou que é preciso “convivência racional”, pois “cada vez mais a população tem que entender que estamos convivendo com o vírus e não vamos erradicá-lo a curto e médio prazo.”

 

Os não-vacinados e que têm apenas o esquema básico vacinal são os mais suscetíveis, destacou o infectologista em entrevista. Além destes, os imunossuprimidos e aqueles nos extremos de idade compõem o grupo dos mais vulneráveis.

 

O aumento recente de casos, afirmou o entrevistado, não é uma nova onda, mas sim um repique esperado devido à uma variante mais transmissível da Ômicron. A chegada da vacina bivalente e a intensidicação da vacinação infantil foram consideradas por ele como armas potentes contra a doença.

 

Siga a coluna Saúde do Bahia Notícias no Google News e veja os conteúdos de maneira ainda mais rápida e ágil pelo celular ou pelo computador!

Comentários Facebook

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Atenção primária tem novas equipes credenciadas para todo o país; confira a lista das cidades contempladas

Os profissionais irão reforçar o Sistema Único de Saúde (SUS)

InfoGripe: número de casos de SRAG segue em queda no país

Embora a incidência ainda esteja elevada, o cenário reflete a interrupção do crescimento ou diminuição das hospitalizações por vírus sincicial respiratório (VSR)

Capitais do Norte e Nordeste ocupam os piores índices de saneamento básico em 2025

Estudo do Instituto Trata Brasil aponta que 8 das 20 piores cidades são capitais dessas regiões; Porto Velho, Macapá e Rio Branco têm os menores índices de coleta e tratamento de esgoto