Os sócios do Bahia decidirão, neste sábado (3), se aceitam a proposta de constituição de uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) e sua venda para o Grupo City. A definição acontecerá através de Assembleia Geral Extraordinária, que será realizada de forma presencial, na Fonte Nova, e online. Confira tudo sobre a votação e o que está em jogo para o Esquadrão:
Duas assembleias
Para aceitar ou rejeitar a proposta apresentada pelo Grupo City, o Bahia realizará duas assembleias. Na primeira, os sócios votarão pela adequação do estatuto do clube à Lei 14.193/2021, conhecida como Lei da SAF. A votação ocorre das 8h às 13h.
Caso a adequação seja aprovada, uma segunda votação será realizada no período da tarde, entre 14h e 19h. Nesse novo pleito, os sócios terão que indicar se aceitam ou não a venda para o Grupo City. As duas votações ocorrerão no setor Norte da Fonte Nova.
É importante destacar que a segunda votação depende diretamente da primeira, pois só com a adequação do estatuto o Esquadrão poderá constituir a Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
Voto online e presencial
Para decidir sobre o futuro do Bahia, os sócios podem optar pelo voto online, através do site disponibilizado pelo Bahia, ou presencial, na Arena Fonte Nova, nos horários indicados.
A partir das 14h, o clube realizará o “Dia do Bahêa”, no qual sócios e não sócios terão acesso a eventos com a participação dos mascotes, tricolíderes, parque infantil, Loja Esquadrão, banda de fanfarra, além de bares e food trucks. O museu também estará aberto, gratuitamente, das 10h às 17h.
Quem pode votar?
Podem votar todos os sócios com pelo menos um ano de associação e que não tenham pendências com o clube. O Bahia divulgou no seu site oficial a lista com o nome de todos que podem participar do pleito.
O que está em jogo?
O Bahia considera que a oferta do Grupo City é a chance de mudar o patamar do clube. Na proposta, o fundo dos Emirados Árabes planeja aportar R$ 1 bilhão ao longo de 15 anos e controlar 90% das ações da SAF a ser criada. O valor será utilizado para o pagamento de dívidas, montagem do elenco, investimento em estrutura, categorias de base e outros.
A divisão prevista em contrato está assim:
- R$ 500 milhões para a compra de jogadores;
- R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas;
- R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros.
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