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Com baixa doação, estoque do Banco de Leite do Hospital Hospital da Criança está em situação crítica

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Colunistas

Viver Bem: Outubro Rosa e a saúde mental da mulher

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Foto: Divulgação

Outubro é um mês dedicado à conscientização e prevenção ao câncer de mama, mas, vale alertar que o cuidado e atenção para essa causa devem ser praticados durante todo o ano. O câncer de mama é a doença mais incidente em mulheres no mundo, com aproximadamente 2,3 milhões de casos novos estimados em 2020 e também é a causa mais frequente de morte nessa população, sendo confirmados cerca de 17.825 óbitos só em 2020,  segundo o Instituto Nacional de  Câncer. 

Viver Bem: Hapvida NDI amplia política ASG de defesa de inclusão social

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Foto: Divulgação

O grupo Hapvida e NotreDame Intermédica NDI acaba de concluir seu ingresso conjunto no Fórum de Empresas e Direitos LGBTI+, na Coalização Empresarial pelo Fim da Violência contra Meninas e Mulheres, e na Rede Empresarial de Inclusão Social (Reis), que reúne diversas corporações comprometidas com o ingresso de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. O anúncio foi feito na última semana, pelos co-CEOs Jorge Pinheiro e Irlau Machado, na sede da companhia, em São Paulo.

Viver Bem: No Setembro Amarelo, psicólogo alerta para cuidados com a saúde mental

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Foto: Divulgação

Segundo dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde(OMS), o suicídio é a quarta maior causa de morte entre jovens, de 15 a 29 anos. Pesquisas do DataSUS, plataforma do governo federal que concentra informações relativas à saúde no Brasil, revelam que as mortes por suicídio entre 2011 e 2020 aumentaram 35% no país. Criado em 2014, pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), o Setembro Amarelo tem a intenção de conscientizar a população sobre a  prevenção ao suicídio e a valorização da vida e neste ano o lema da campanha é  “A vida é a melhor escolha!”. 

Notícia

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Foto: ACM / PMFS

O Banco de Leite Humano do Hospital Estadual da Criança (HEC), em Feira de Santana, está em situação crítica. Devido a baixa doação, o estoque conta com  apenas 64,5 litros, quantitativo insuficiente para uma demanda que é de pelo menos quatro litros diários.

De acordo com a unidade hospitalar, caso novas coletas não sejam feitas, o volume atual somente permitirá atender à demanda da unidade hospitalar por mais 16 dias.

A coordenadora do Banco de Leite, Wanessa Ribeiro, conta que, possivelmente por causa do período das festas de fim de ano e das férias, houve uma redução no número de doadoras. 

Segundo Ribeiro, o perfil do HEC é de partos prematuros. “Por termos um perfil de parto prematuro, geralmente, as puérperas não têm produção de leite materno, ou os recém-nascidos estão acompanhados por outro familiar. Sendo assim, são alimentados com o leite materno oriundo de doações externas estocado no banco de leite”, pontua.

As mulheres que tenham interesse em atendimento e/ou contribuir com o Banco de Leite do HEC podem se dirigir à unidade, das 07h às 19h, todos os dias da semana (incluindo os sábados e domingos), ou entrar em contato pelo (75) 3602-0630 para receber orientações de como deve ser feita a doação, sobretudo diante da pandemia. 

É preciso ressaltar que o leite materno não pode ser colocado em qualquer recipiente, e sim apenas em recipientes de vidro com tampa plástica. Neste período de Pandemia, o uso de máscaras para acesso das doadoras é obrigatório.

“Dependemos basicamente de doações provenientes de doadoras já cadastradas. Com o final de ano, diminuiu consideravelmente as doações gerando essa baixa no estoque. Em contrapartida, aumentou o quantitativo de recém-nascidos prematuros, que estão internados nas UTI’s e que necessitam de leite materno”, finaliza.

Artigos

O SUS que vi, nas andanças pela Bahia

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Foto: Divulgação

Tendo como principal bandeira a defesa da saúde e especialmente do SUS (Sistema Único de Saúde), assumi uma candidatura a deputada estadual e andei pela Bahia, visitando lugares, ouvindo pessoas e trocando ideias para conhecer um pouco mais da nossa realidade.

Entrevistas

“Trabalhadores e gestores não têm informação com esse olhar da diversidade racial”, considera coordenadora do CTESPN, Ubiraci Matias

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Foto: Leonardo Rattes / GOVBA

Há quatro décadas na Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Ubiraci Matias acompanhou de perto todo o percurso do Sistema Único de Saúde (SUS), desde a sua construção, com 8ª Conferência Nacional de Saúde, em 1986, até os dias atuais, em que novos desafios estão sendo postos aos usuários, autoridades e demais partes envolvidas.  Lotada na Diretoria de Gestão do Cuidado (DGC) da secretaria, é da equipe que integra a responsabilidade pela coordenação de processos de formulação, implantação, implementação e avaliação de políticas e programas estaduais de saúde que tenham como finalidade a qualificação e a ampliação do acesso à saúde, tendo em vista as chamadas linhas de cuidado. Uma dessas linhas é da saúde da população negra, política de atenção que nasce da luta dos movimentos sociais aos quais a própria Ubiraci teve intensa participação, sendo ela uma das ativistas da delegação brasileira que foi à Conferência de Durban – encontro realizado em 2001, na África do Sul, que culminou na formalização de uma agenda mundial de combate ao racismo e todas as formas de discriminação racial. Soteropolitana do Engenho Velho de Brotas, seu primeiro contato com a área se deu antes mesmo de fazer parte da equipe direta da pasta, quando era vinculada ao Centro de Referência Estadual de Atenção a Saúde do Idoso (Creasi), e fez movimentações por uma maior representatividade de pessoas negras nas fotografias de homens e mulheres da terceira idade que eram expostas nas dependências da unidade. “Não vi fotografias de pessoas negras ali. Só via idosos brancos”, pontuou.  Ela, que também é coordenadora de cursos na Escola de Saúde Pública da Bahia (ESPBA) e do Comitê Técnico Estadual de Saúde da População Negra (CTESPN), conta que foi a partir dali que surgiu o convite para integrar o quadro de servidoras da DGC, a fim de colocar em prática as diretrizes da política de atenção à saúde da população negra, que naquele momento estava sendo gestada. “Precisavam de alguém que tivesse expertise nessa área”, relembrou a técnica em entrevista ao Bahia Notícias. “Eu me vejo, exatamente, a partir dos meus preceitos ideológicos de que nós não somos iguais. Sou muito pautada na socialização do marxismo, então isso traz para mim uma reflexão muito grande de que o sujeito tem que ser tratado dentro das suas particularidades”, relatou , dando conta que foi devido a isso que foi convocada para a missão que executa hoje. Quando conversou com a reportagem, em novembro, quando nos recebeu na sede da Sesab, estava sendo comemorado o mês da consciência negra, que nas palavras dela deve servir como um “momento de mobilização”, a fim de diminuir a desigualdade entre pessoas negras e brancas, em detrimento de qualquer visão folclórica. Para ela, alguns parâmetros de mudança e vias de ação são possíveis no contexto de racismo institucional e estrutural, um deles é a ênfase ao conhecimento, através de atividades de educação permanente de gestores e servidores no intuito de prepará-los para a execução de políticas públicas e no atendimento da população, com suas particularidades e complexidades.  “A maioria dos trabalhadores e gestores não têm informação com esse olhar da diversidade racial que existe no estado da Bahia e no Brasil. Eles estão ocupados com questões extremamente técnicas”, classificou Matias.

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