Com republicanos divididos, eleição da Câmara nos EUA acaba em impasse

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Pela primeira vez em 100 anos, o partido no controle da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos não conseguiu chegar a um consenso para eleger o presidente da Casa. Nesta terça-feira (3/1), os parlamentares eleitos em novembro — nas chamadas “midterms”, as eleições no meio do mandato presidencial — tomaram posse.

Oposição ao governo Joe Biden, os republicanos voltaram a ter a maioria na Câmara. Dessa forma, coube à sigla definir o nome que comandará a Casa.

A divisão interna dentro do partido ficou explícita. Para que um nome fosse eleito, eram necessários 218 votos. Os republicanos apresentaram dois nomes: Kevin McCarthy, líder da oposição, e Andy Biggs, indicação da ala radical e trumpista do partido.

Com o racha, McCarthy terminou a votação com 203 votos, atrás até mesmo do nome democrata, Hakeem Jeffries, que obteve todos os 212 votos de seu partido. Biggs foi escolhido por 10 republicanos, enquanto outros nove membros do partido de Trump escolheram candidatos sem indicação formal.

A votação, que era considerada simples, não excedia o primeiro turno desde 1923. De acordo com a legislação, os deputados precisam continuar votando até que um dos candidatos obtenha a maioria simples.

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