Após espalhar dezenas de cartazes por São Paulo com a foto de Dodô, do Pixote, e a frase “me paga, Dodô caloteiro”, o produtor musical Gilson Lima – que trabalhou com o pagodeiro na década de 1990–, revelou em entrevista ao canal Na Lente ter sofrido um atentado, e ainda acusa o cantor, o empresário e o segurança de serem os mandantes.
Segundo o produtor musical, momentos antes do suposto atentado ele teria recebido uma ligação telefônica informando que uma pessoa estava indo até ele para matá-lo.
“Pode continuar me ameaçando (…) Assuero e Dr. Zé Carlos mandaram uma pessoa em nome de Alex tirar a minha vida, só que tinha alguém que me conhece do lado e aí ouviu e me falou: “Sai daí agora que está saindo tal pessoa pra te matar”, disse Gilson.
Ainda durante a entrevista, Gilson Lima afirmou que guarda provas para apresentar ao Ministério Público de São Paulo e pede que o processo seja reaberto.
“No dia que me intimarem apresento essa prova ao Ministério Público. Aliás, peço encarecidamente ao Ministério Público, ao desembargador e aos magistrados que reabram o caso, porque não tem as duas pessoas falando a mesma verdade, um está falando a verdade e o outro mentira”, concluiu.
Cantor Dodo, do Pixote, e cartaz com sua foto
Dodo, do grupo do PixoteReprodução
Cartazes com foto de Dodô, do Pixote
Cartazes com foto de Dodô, do Pixote, são espalhados por São Paulo
Dodo Pixote
Dodô, do Pixote
Dodô Pixote
Entenda o casoDodô e Gilson Lima travam uma intensa batalha na Justiça, desde 2003, devido a falsas acusações de extorsão que resultaram na prisão injusta do produtor.
O imbróglio começou há 20 anos com dois shows do grupo Pixote. Diante de divergências de datas, ficou acordado o pagamento de R$ 5 mil para que as apresentações fossem realizadas a partir da alteração. As partes, então, foram ao banco para sacar o valor, mas lá, de acordo com a ação, Gilson foi surpreendido por uma ordem de prisão após Dodô e outras duas pessoas alegarem ao gerente extorsão.
“O empresário, ao ficar sabendo da dívida, me chamou até o escritório, falou que ia me pagar e me liberaria em seguida. Ele me chamou para ir ao banco e lá falou para o gerente que estava sendo vítima de sequestro. O gerente, então, acionou o botão de pânico. O delegado me autuou em flagrante por extorsão mediante sequestro”, contou.
O produtor foi preso e assim ficou por quatro meses. Conforme o processo se desenrolou, o juiz entendeu que não houve crime, que na verdade Gilson estava apenas negociando uma forma de não ser prejudicado pelo cancelamento dos shows.
Gilson foi solto e a ação criminal foi extinta. Na sequência, ele entrou com um processo cível pedindo reparação. A Justiça acatou seu pedido e determinou o pagamento de R$ 30 mil a Gilson por cada uma das partes envolvidas na acusação que resultou na prisão, totalizando R$ 90 mil.
As partes condenadas à indenização recorreram, mas a Justiça manteve o entendimento. A dívida, porém, não foi paga. Agora, Gilson cobra indenização e o valor das bilheterias das duas datas de shows acordadas junto ao fim de sua parceria com o Pixote e pede que as contas jurídicas do grupo Pixote sejam incluídas no processo, já que nas contas pessoais de Dodô nunca têm dinheiro, embora ele siga fazendo shows.
A coluna LeoDias procurou a equipe do grupo Pixote, mas até o momento não obteve retorno.
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