Após empate, Renato Paiva lamenta chances perdidas pelo Bahia

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Depois do empate em 2 a 2 entre Bahia e Ferroviário na noite deste sábado (4), o técnico Renato Paiva, do Tricolor, lamentou as chances perdidas ao longo do duelo na Arena Fonte Nova, mas valorizou o esforço do grupo em campo. Na opinião do comandante, o grupo fez uma boa exibição, mas não teve tranquilidade para concluir as jogadas que foram criadas.

“Dar os parabéns aos meus jogadores, fizeram um jogo com momentos intensos, momentos do nosso jogo. Criaram um volume de situações, finalização enorme. Tivemos último passe, finalização, mas não tivemos gol de bola corrida, só de bola parada. Continuo a dizer que estaria preocupado se fizéssemos cinco a seis jogos como o anterior, estou menos preocupado porque o empate e as derrotas não jogamos mal. Depois voltamos aquela questão que o adversário quase não finaliza quando chega ao nosso gol. Bola bate na perna do nosso jogador, detalhes que de fato nos penalizam, mas são detalhes. No segundo gol temos sete jogadores a defender contra cinco e, quando se tenta fazer a dobra de jogadores, a bola bate e sobra. Estaria eu aqui mais chateado se tivéssemos desequilibrados, não estávamos. Tem que ganhar confiança no momento da finalização e continuar com volumes ofensivo e defensivo. Só permitimos que o adversário finalizasse duas ou três vezes. Equipe jovem, que às vezes quer atacar depressa. Jogo tem que ter alguma paciência, critério, algo que não aconteceu na primeira parte”, disse.

Paiva também falou sobre os gols sofridos e ressaltou que não pode abrir mão de propor a partida no setor ofensivo. Ele destacou que a sua defesa está sólida, mas os adversários vem sendo eficiente nas conclusões.

“Equipes que propõem mais ficam mais expostas. De bola corrida temos um gol sofrido, aqui em casa. Depois temos gols de pênalti, de escanteio. Em dinâmicas ofensivas do adversário não temos gols sofridos, um aqui em casa e duas de contra-ataque. Impossível criar finalizações sem que a gente se exponha contra equipes que não querem atacar tanto. É uma forma de jogo lícita, mas não posso deixar de propor o jogo. Ou o jogo vai ficar enfadonho. A torcida sai triste porque a equipe não ganhou, mas sabe que criou. Finalizações gritantes, bolas na trave. Trabalho que está a ser feito. Estamos sofrendo muitos gols, mas uma equipe jovem, de preponderância no jogo ofensivo, normal que aconteça. Defensivamente está sólida, mas sofre com a eficácia do adversário”, indicou.

Com um ponto, o Bahia só volta a jogar pelo Nordestão no próximo dia 14 de fevereiro, às 21h30, contra o Fortaleza na Arena Fonte Nova.

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