Banco Central faz aceno ao Ministério da Fazenda com ata ‘amigável’ do Copom

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Documento aponta que pacote fiscal do ministro Fernando Haddad pode reduzir pressão sobre a inflação; autoridade monetária manteve Selic em 13,75%

TON MOLINA/FOTOARENA/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Posse Haddad

Copom conclui que a execução do pacote fiscal do ministro Fernando Haddad pode reduzir pressão da inflação

O Banco Central divulgou nesta terça-feira, 7, a ata do Comitê de Polícia Monetária (Copom). Entre outras coisas, o colegiado apresenta uma avaliação do pacote apresentado pela equipe econômica do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 12 de janeiro. No documento, o Copom avalia diversos cenários com políticas já implementas e conclui que a execução do pacote fiscal do ministro Fernando Haddad (PT) poderá reduzir a pressão sobre a inflação. Com acenos ao Ministério da Fazenda, o documento é visto como “mais amigável” por Haddad, uma vez que é mais “extensa e analítica” e toca em “pontos importantes” da pasta. “A ata do Copom veio melhor do que o comunicado. Uma ata mais extensa, mais analítica, colocando pontos importantes sobre o trabalho do Ministério da Fazenda. Uma ata mais amigável em relação aos próximos passos que precisam ser tomados”, disse o petista. A ata do Copom também anuncia que a manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano. “O Comitê entende que essa decisão reflete a incerteza ao redor de seus cenários e um balanço de riscos com variância ainda maior do que a usual para a inflação prospectiva, e é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante, que inclui os anos de 2023 e, em grau maior, de 2024”, diz o documento.

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