O confronto com o Millonarios, na quarta-feira (15/3), no Mineirão, definirá se o Atlético vai para a fase de grupos da Copa Libertadores ou da Sul-Americana. E a diferença entre as duas competições é gigante, não apenas pelo status, mas também pela premiação.
A presença do Galo na fase de grupos da Libertadores pode render R$ 17 milhões a mais do que na Sul-Americana. Especialmente em um clube com enormes dificuldades financeiras como o alvinegro, esse dinheiro seria fundamental.
Na Libertadores, todos os integrantes da fase de grupos começam com cota de US$ 3 milhões, equivalente a cerca de R$ 15,5 milhões.
A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) ainda criou um bônus: US$ 300 mil por vitória nessa etapa, o que corresponde hoje a R$ 1,5 milhão.
Com uma fase de grupos perfeita, com 100% de aproveitamento, o Atlético iria para o mata-mata do torneio com R$ 25 milhões na conta.
Já na Sul-Americana, as cifras são bem inferiores. Participação na fase de grupos garante US$ 900 mil – aproximadamente R$ 4,7 milhões. E o bônus por vitória é de US$ 100 mil, ou R$ 520 mil.
Se na Libertadores, campanha perfeita vale R$ 25 milhões, na Sul-Americana essa mesma campanha garante quase R$ 8 milhões.
Sem falar em estímulo para o sócio-torcedor, visibilidade de patrocinadores e bilheteria. Por isso, há muito em jogo para o Galo no duelo desta quarta-feira, contra o Millonarios.
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