Grupo criminoso faz exigências ao governo do RN para encerrar ataques e ameaça o Estado

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Conteúdo se espalhou pelas redes sociais e é investigado pela Secretaria de Segurança Pública e pelo Ministério Público

JOSé ALDENIR/THENEWS2/ESTADÃO CONTEÚDO

Ataques no RN

Sede da ecSecretaria Municipal de Saúde de São Gonçalo do Amarante foi atacada por criminoso nesta sexta-feira; prédios públicos são alvos dos ataques

Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra um grupo de criminosos fazendo exigências ao governo do Rio Grande do Norte para encerrar os ataques no Estado. O conteúdo exibe três homens mascarados que dizem pertencer a facção responsável pelos atos criminosos, que aterrorizam a população Potiguar desde terça-feira, 14. Os criminosos fizeram fortes ameaças e falaram em “guerra contra o Estado”. Entre as exigências, estão: visitas íntimas de 15 em 15 dias e quatro visitas por mês, uma por semana; banho de sol, alimentação melhor, televisão e luz nas celas; e que Poder Judiciário do RN seja investigado por soltar presos do regime semiaberto. “Essa guerra não vai parar enquanto tudo isso  não for aceito pelo governo”, diz um dos homens mascarados. “A gente não quer guerra, a não ser com o governo. Nossa guerra está declarada com o Estado” , disse. Um outro homem que aparece no vídeo menciona que autoridades estariam dificultando a progressão de presos para o regime semiaberto. “A gente não vai parar mais, não, enquanto o direito para os nossos irmãos que tá lá dentro não for aceito”. A Secretaria da Segurança Pública e da Defesa Social do Estado investiga o conteúdo, que segundo a pasta circula pelas redes há algum tempo. O conteúdo também é investigado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte.

Eles exigem uma investigação contra integrantes do sindicato dos agentes penitenciários, servidores do sistema carcerário e do Poder Judiciário. “O STF pode analisar direitos humanos e os órgãos competentes também. Só queremos tirar uma cadeia dignamente”, diz outro homem. Os criminosos mencionam ainda o presídio Rogério Coutinho Madruga, alegando que elas estão superlotadas e muito quentes. Na visão deles, a unidade prisional deve ser desativada e alegam que agente brigam com os detentos e jogam dentro de um “cativeiro cheio de spray de pimenta”. Todos aparecem no vídeo com mascarados portando armas de grosso calibre.

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