Marcos Edilho Pereira Marinho foi atingido, neste domingo, enquanto estava em um restaurante chamado “Império do Porco”. O estabelecimento fica no bairro Mangabeira, em Feira de Santana. A cidade está situada há pouco menos de 100 km da capital Salvador. Os autores dos disparos, de acordo com a imprensa local, chegaram em um automóvel por volta das 15h30 e acertaram a cabeça, o tórax e o abdômen do empresário com tiros de pistola e calibre 12.
Segundo relatos de testemunhas, a vítima tinha ido até o local portando uma motocicleta Kawasaki 900 cilindradas. O veículo pode ser visto ao fundo das últimas postagens feitas por Marinho, em que ele mostrava o prato pedido no “boteco”. “O trem é gostoso demais”, escreveu ele, marcando o perfil da casa voltada a carnes suínas.
O empresário Marcos Edilho Pereira Marinho, de 39 anos, gostava de compartilhar detalhes do dia a dia com os mais de um milhão de seguidores que acumulava nas redes sociais. Neste domingo, pouco antes de ser morto a tiros em um restaurante no município de Feira de Santana, no interior da Bahia, ele publicou alguns registros no story do Instagram que indicavam sua localização, dentre eles um que falava sobre pensão e divisão de bens.
Mais cedo, antes de ser assassinado, Marcos Marinho chegou a publicar uma foto no Instagram contando uma novidade às pessoas que o seguiam. “Agora eu posso tudo. Pensão definida, e bens divididos”, divulgou no story do Instagram. Na sequência, ele complementou em um novo post “Posso até tomar dois caldos de cana. Pensando até em comprar uma máquina para moer cana”. O empresário tinha quatro filhos.
Muito ligado à internet, o consultor empresarial e diretor do Grupo Start Holding — como ele mesmo se intitulava na conta que mantinha em uma plataforma voltada para relacionamentos profissionais — publicava fotos e vídeos, com frequência, sobre seu estilo de vida. A empresa comandada por Marcos era uma consultoria de negócios. O baiano estava acompanhado da mulher no momento do crime.
Dentre as postagens diárias, alguns temas eram recorrentes. Bebidas alcoólicas, carros de luxo, dias de praia, relógios, passeios de jetski e viagens nacionais e também fora do Brasil eram alguns deles. Além disso, Marinho mostrava ainda armas de fogo e práticas de tiro em algumas publicações.
Em seu perfil na rede social de negócios, ele descreve a empresa que comandava como “empresa afiliada ao Indicabancos”. Na descrição, o empresário destaca ainda que a corporação é “líder em pesquisas comerciais e políticas em todo o estado da Bahia”.
Que você achou desse assunto?