New York Times detona e ironiza a reeleição de Infantino na Fifa

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O advogado Gianni Vincenzo Infantino, de nacionalidade suíça-italiano, 52 anos, será candidato único na eleição da  Federação Internacional de Futebol (Fifa), que acontece nesta quinta-feira (16/3), em Kigali, na Ruanda.

Infantino foi alvo de uma extensa reportagem do The New York Times, considerado o maior e mais influente jornal do mundo, que contesta o seu reinado, sob o título: “Presidente perpétuo do futebol: por que Gianni Infantino não pode perder?”

O NY Times destaca que “a política presidencial pouco importa quando tantos eleitores querem ser amigos de Gianni Infantino”. E mostra como ele é admirado e bajulado nos bastidores do mundo do futebol.

“Observe os árbitros do futebol se prepararem para apertos de mão e encontros face a face em suítes de estádios e saguões de mármore. Veja os presidentes da federação puxando Infantino de lado para agradecê-lo pela última rodada de financiamento que ele entregou. Vislumbre os líderes de nações menores do futebol parabenizá-lo por seu esforço bem-sucedido para expandir a Copa do Mundo masculina, gerando mais oportunidades, mas também cada vez mais dinheiro”, destaca o jornalão norte-americano.

O presidente tomou posse pela primeira vez em fevereiro de 2016, na sequência do caso de corrupção descoberto em 2015, que pôs fim ao mandato de 15 anos de seu compatriota Joseph Blatter, e foi reeleito em junho de 2019, também como o único candidato.

Contestado na Europa“Esgueirando-se para fora do círculo de admiradores de Infantino”- prossegue o jornal – “você terá uma visão diferente.  As críticas mais contundentes de Infantino vêm principalmente das ligas europeias, sindicatos de jogadores e times que dominam o futebol mundial, e do órgão dirigente do continente, que passou a ver a Fifa como uma concorrente e não como uma parceira”.

De fato, os dirigentes das grandes ligas europeias  descrevem Infantino como um olhar extremamente crítico:

“Trata-se de uma figura divisiva, movida pela ambição,  cujas decisões questionáveis ​​e busca por legado produziram conflitos frequentes, ideias falhas e drama desnecessário”, descreve o The New York Times. E complementa:

“O problema dos dirigentes europeus é que pouco podem fazer para detê-lo: ligas da Europa, sindicatos de jogadores e times não votam nas eleições da Fifa”.

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