A juíza Gabriela Hardt, da 9ª Vara Federal de Curitiba, prorrogou a prisão temporária de dois integrantes do Primeiro Comando Capital (PCC) ligados ao plano de sequestro do senador Sérgio Moro (União Brasil-PR) e sua família. Na decisão proferida neste domingo (26/3), a magistrada determina que Reginaldo Oliveira de Sousa e Valter Lima Nascimento fiquem mais cinco dias na prisão.
Ambos teriam participado de uma vídeochamada com outros integrantes da facção para planejar o atentado. A informação é do jornal O Estado de São Paulo.
Valter Lima do Nascimento, o ‘Guinho’, tem ligações com o traficante ‘Fuminho’, que é apontado como um dos maiores fornecedores de drogas para o PCC e responsável pelo planejamento chefão da facção, o Marcola. Já Reginaldo operava em grandes assaltos de bancos e ataques contra a polícia, revela a reportagem.
Como mostrou o Estado de Minas, o plano da facção criminosa desmantelado pela Polícia Federal para sequestrar o ex-juiz custou ao menos R$ 564 mil – valor revelado após a quebra de sigilo de investigação pela juíza Gabriela Hardt, substituta de Moro na Operação Lava-Jato. Ao todo, nove integrantes do PCC, que teriam participado do plano, foram presos na “Operação Sequaz”, deflagrada na quarta-feira (22/3).
Entre os alvos dos criminosos ainda estariam o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo. Lincoln vive há mais de dez anos sob escolta policial por causa de ameaças de morte.
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