O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro (PSD), defendeu, nesta terça-feira (4/4), o uso de armas de fogo por parte da população do campo para defender as propriedades rurais.
“É legítimo o homem do campo ter uma ou duas armas lá para fazer a primeira defesa, um pouco de munição. Porque, lógico, ele está a 50, 100 quilômetros da cidade. Se ele ligar 190 [número da polícia], dá tempo do bandido barbarizar, fazer o que quiser dentro da propriedade, roubar, bater, espancar e não chegou a polícia ainda”, declarou Carlos Fávaro em entrevista em Brasília.
O ministro da Agricultura pontuou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também defende a posse de armas de fogo para população rural.
“Se a criminalidade tiver a certeza que lá no campo não tem nenhuma arma, a vulnerabilidade é certa e o risco do homem do campo é iminente. E o presidente também pensa assim”, ressaltou.
Fávaro acrescentou que é necessário equilíbrio para compra de armamento por parte da população rural.
“Mas também não faz sentido, lá no interior em uma propriedade, ter 100 armas, AR 15, AK 47, fuzil. Pra quê? Então, equilíbrio. O homem do campo vai continuar tendo direito de ter uma arma ou duas e um pouco de munição. Mais do que isso, é exagero”, afirmou.
Confira:
Ministro da Agricultura critica invasões do MST e defende armamento do homem do campo. “Se ligar 190, dá tempo do bandido barbarizar”.
Carlos Fávaro citou trabalho de cooperativas ligadas ao MST para argumentar que ‘movimentos radicais’ não são necessários. pic.twitter.com/u3WYmNFsWh
— Metrópoles (@Metropoles) April 4, 2023
A fala do ministro da Agricultura aconteceu após reunião com o presidente Lula para apresentar os resultados da viagem do chefe da pasta à China.
Na missão do @Mapa_Brasil na China trabalhamos e continuaremos trabalhando muito para que os resultados se transformem em oportunidades para os brasileiros https://t.co/BrcIS0LynU
— Carlos Fávaro (@Carloshbfavaro) April 4, 2023
Política de Lula contra armamentoEm seu primeiro dia de mandato, em 1º de janeiro, Lula revogou uma série de decretos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que flexibilizava o acesso a armas no Brasil.
O chefe do Executivo também determinou que todas as armas de uso permitido e restrito deverão ser cadastradas no Sistema Nacional de Armas (Sinarm) da Polícia Federal.
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