Novo vídeo mostra os gigolôs “Mayron Marreta” e “Ator Carioca” desembarcaram no Distrito Federal nesta sexta-feira (14/4). Os dois ficarão detidos na 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) até que sejam encaminhados para o presídio.
Os dois paulistas foram presos pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) após chantagear e extorquir homens. A dupla preparava as investidas específicas contra empresários e servidores públicos dos Três Poderes. Os garotos de programa foram detidos na quinta-feira (13/4).
Os gigolôs fizeram vítimas na capital da República e usavam a chantagem para extorquir dinheiro de homens casados com quem haviam trocado fotos e vídeos com conteúdo homossexual.
A fim de criar personagens que desviassem a atenção para o local exato de onde moravam, os dois contavam às vítimas brasilienses que, na verdade, trabalhavam como atores e seriam ambos cariocas. No entanto, a dupla é paulista e mantinha residência fixa no bairro da Mooca, em São Paulo.
Os gigolôs se tornaram alvo de operação a PCDF nas primeiras horas de quinta-feira (13/4). As equipes cumpriram dois mandados de busca e apreensão e dois de prisão temporária em bairros de São Paulo. De acordo com as investigações ocorridas no âmbito da operação “Laqueus” — armadilha, em latim —, os garotos de programa criavam perfis sensuais em sites de acompanhantes. Veja vídeo:
Vítimas escolhidas – Segundo as apurações, na maioria das vezes a vítima entrava em contato com os gigolôs por meio do WhatsApp indicado nos anúncios. “Durante a conversa, os autores ganhavam a confiança da vítima e levantavam informações pessoais para poderem extorqui-las. Além disso, os autores trocavam fotografias de cunho sexual com as vítimas, a fim de poderem ter material para chantageá-las”, explicou o delegado Rafael Catunda, responsável pelas investigações
As investigações da PCDF apontaram que os garotos de programa escolhiam homens casados de alto poder aquisitivo para serem alvo dos golpes. Quando identificavam uma vítima que se encaixava neste perfil, a dupla tratava de conseguir fotos e vídeos durante sessões de sexo virtual.
Com o material em mãos, os autores se revezavam em extorquir dinheiro dos alvos. “Eles ordenavam que os homens realizassem transferências bancárias que variavam de R$ 3 mil a R$ 10 mil para que não expusessem a intimidade da vítima a familiares, especialmente esposas e companheiras, empregadores e pessoas próximas”, explicou o delegado.
Para reforçar a chantagem, os gigolôs encaminhavam dados pessoais obtidos ilicitamente na dark web, tais como endereço completo, nome completo, nome dos pais e profissão.
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