Adolfo Menezes relembra caso de invasão ao plenário da AL-BA e clama por ordem na votação do reajuste

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O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), pediu ordem para a votação do reajuste salarial dos funcionários públicos nesta terça-feira (16). O deputado estadual relembrou de um caso ocorrido em 2020, quando um homem invadiu o plenário da Casa e apontou uma arma para os parlamentares Alan Sanches (União) e Paulo Câmara (PSDB).

 

“A gente tem que tomar cuidado, existe uma lei na Assembleia. Os manifestantes não podem vaiar os deputados. Na medida que se permita vaiar, daqui a pouco jogam um copo, uma garrafa. Nós já tivemos problemas gravíssimos, quando também mexíamos com funcionário público, quando um policial teve a ousadia de invadir o plenário e correr atrás de um deputado aqui dentro. Tem que ter ordem”, alertou Adolfo. Na época citada pelo presidente da AL-BA, os parlamentares votavam mudanças na Previdência dos servidores públicos estaduais.

 

Em relação a proposta de reajuste de 4% ao funcionalismo público, o presidente comentou sobre as perdas de receita da gestão estadual durante o primeiro trimestre deste ano e citou casos em que houve um aumento salarial desbalanceado dos cofres públicos. Além disso, Adolfo não garantiu que a votação seja encerrada ainda nesta terça, pois depende do “humor dos deputados”.

 

“O governador em diversas reuniões afirmou que era o que ele poderia conceder no momento, sabendo que era um percentual pequeno. A Bahia perdeu 9% de arrecadação nesse primeiro trimestre. Ele [Jerônimo] teve que tomar todos os cuidados para não acontecer aqui o que aconteceu em Minas Gerais, onde o governo precisou parcelar salário, ou parcelar salário. Não é fácil administrar”, disse Adolfo.

 

“Nunca posso dizer se será encerrada hoje, pois depende do humor dos deputados. Daqui a pouco o líder da oposição, Alan Sanches, resolve outra coisa que já foi acordada. Então, tudo muda em um minuto, vamos aguardar. Já foram votadas as urgências, não cabem vistas, então ou é aprovado ou reprovado. Só se o Alan e Rosemberg tiverem algum acordo para retirada de pauta”, completou o presidente da AL-BA.

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