Brasil cria 180 mil novos postos de trabalho em abril, mas registra queda em relação ao mês anterior

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Durante o mês de abril, foram abertas 180.005  vagas formais de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira, 31. O número é inferior ao registrado no mês anterior, quando foram criadas 195.171 posições no mercado formal. Segundo Ministério do Trabalho e Emprego, abril contou com 1.865.279 admissões e 1.685.274 desligamentos. O resultado foi positivo para 23 das 27 unidades da federação e nos cinco grandes grupos de atividade econômica. Ainda de acordo com o órgão, o estoque recuperado de empregos formais alcançou o maior valor da série histórica, com 43.150.134 postos de trabalho. O setor que mais apresentou crescimento de empregos formais foi o de serviços, com 103.894 posições. As áreas que tiveram maior demanda foram as de Administração Pública, Defesa e Seguridade Social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais. Comércio e construção civil aparecem em seguida, com a criação de 27.559 e 26.937 empregos durante abril. Os setores foram aquecidos pelas áreas de Construção de Edifícios e de Obras de Infraestrutura. Por fim, a Indústria teve 18.713 novos postos formais de trabalho, enquanto agropecuária gerou 2.902 empregos. O estado que mais gerou novas oportunidades de trabalho foi São Paulo, com 54.910 postos. A região paulista foi seguida por Minas Gerais, com geração de 27.438 postos e Rio de Janeiro, com geração de 18.114 vagas. No acumulado do ano, o saldo foi de 705.709 postos de trabalho. O salário médio de admissão durante o mês de abril foi de R$ 2.015,58. Comparado ao mês anterior, houve aumento real de R$ 44,47 na remuneração de entrada, uma variação em torno de 2,26%

 

 

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