Dia Nacional do Reggae: Relembre clássicos da história baiana

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O Dia Nacional do Reggae é comemorado em 11 de maio em todo o Brasil. A data foi escolhida em homenagem ao aniversário da morte do cantor jamaicano Bob Marley, um dos maiores ícones do gênero musical. O ritmo, que foi amplamente difundido no Brasil durante a década de 80, continua marcando pessoas, estilos de vida e perspectivas de mundo. Pensando nisso, o BN Hall separou 4 álbuns de reggae que marcaram o final dos anos 90/00 na capital baiana. Confira: 

 

RECÔNCAVO – EDSON GOMES 
Grande ícone do gênero, Edson Gomes é um dos mais importantes representantes da musicalidade brasileira. Nascido em Cachoeira, na Bahia, o músico iniciou sua carreira no final dos anos 80 –  quando começou a se apresentar em bares e casas de show, ganhando cada vez mais fãs. 

 

 

Lançado em 1990, “Recôncavo” é o segundo álbum do músico e teve produção de Wesley Rangel. Canções como “Lili”, “Estrangeiro”, “Guerra” e “Capturados” marcaram toda uma geração, especialmente pelo cunho sociopolítico e o incentivo pela luta social. 33 anos depois, a obra continua presente nas playlists dos baianos e segue inspirando os novos artistas da cena do reggae na Bahia. 

AO VIVO – MOSIAH ROOTS 
A banda baiana Mosiah Roots, composta pelos artistas Luciano Correia (Lutte), João Paulo Castelhano, Daniel Guimarães, Paulo Fael, Marcos Alexandre e Márcio Luís, teve sua estreia em 1998. Unindo o ritmo jamaicano à música baiana, a Mosiah Roots embalou as noites soteropolitanas durante quase duas décadas. 

 

 

Sucessos como “Reggae Mandinga”, “Dor e Desejo”, “Tempero Doce” e “Alma Indomável” marcaram o primeiro álbum da banda, lançado em 2002. Mesmo com o encerramento do grupo, as músicas seguem vivas na história do reggae baiano. 

 

NINGUÉM ESTÁ A SALVO – DIAMBA 
Os quase 30 anos de estrada da banda Diamba não negam a influência do grupo no cenário baiano, composto por Eduardo Sepulveda (Duda), Renato Nunes e Tilson. Criada em 96, a Diamba inovou o gênero ao apresentar uma sonoridade diferente e autêntica, dando um grande passo na direção da inclusão de outros estilos musicais nas canções da banda. 

 

 

“Vida Perigosa”, “Miscigenação”, “Loucura Maior” e “In Flow e Foi” são alguns dos sucessos presentes no primeiro álbum da banda, publicado nos anos 2000. “Ninguém Está a Salvo”, 23 anos depois, continua sendo o um dos grandes favoritos entre os fãs e admiradores da banda.

 

SÓ DIRETORIA – ADÃO NEGRO
Entre os destaques do reggae baiano, a banda Adão Negro não poderia ficar de fora das grandes referências. Impulsionada pelo movimento de pirataria, o grupo foi fundado em 1996 e continua em atividade. Sérgio Cassiano, Marcos Guimarães, Valter Guimarães, Aurelino Bandido e Pablo Antônio são os integrantes que compõem o conjunto.

 

 

Diferente dos outros grupos, o “Só Diretoria” teve um processo de construção completamente distinto. Lançado em 1999 pela banda baiana Adão Negro, o álbum é um compilado de músicas e trechos de shows ao vivo que carrega grandes sucessos do grupo. “Adão Negro”, “Botar Um”, “Vem Fio” e “Amassa Barro” são algumas das canções que destacaram a obra. 

 

“FOGO NA BABILÔNIA” – SINE CALMON E MORRÃO FUMEGANTE
Nascido de Cachoeira, compositor e indicado ao Troféu Caymmi como revelação do ano na categoria “Instrumentista”, Sine Calmon é, certamente, uma personalidade que não poderia faltar nessa lista. Iniciou sua história em 1997 e marcou não só os admiradores do reggae baiano, como também inspirou uma série de artistas que vieram em seguida.

 

 

Apesar de emplacar inúmeros sucessos, Sine teve uma enorme influência no cenário musical com seu álbum “Fogo na Babilônia”, lançado em 1997. Com 12 faixas, a obra conta com “Policiar Sim, Matar Não”, “WAR”, “Mississipi Blues” e, claro, “Nayambing Blues” – música mais tocada no Carnaval no seu ano de lançamento.

 

Nesse Dia do Reggae, celebramos também a importância do gênero para a história da Bahia. O reggae é, além de tudo, um instrumento para levar paz e consciência ao povo como um todo. Além dos citados, artistas como Edy Voz, Dionorina, Jo Calado, Massai, Zuluz, Semente da Paz, Nengo Vieira, Dissidência e Los Baganas ajudaram a construir um movimento fundamental e necessário na cena baiana.

 

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