O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) é referência, no Centro-Oeste, no acompanhamento da doença trofoblástica gestacional, quadro que impede a evolução da gravidez e coloca a vida de gestantes em risco. A unidade de saúde recebe pacientes encaminhadas pelas redes pública e privada, às segundas-feiras, das 14h às 18h, e às sextas-feiras, das 8h às 12h.
Também conhecida como mola hidatiforme ou gestação molar, a doença tem causas ainda desconhecidas e ocorre quando há fecundação anormal do óvulo, o que pode levar a uma gestação sem embrião. Independentemente de haver um ou não, o desenvolvimento da criança não ocorre.
Em algumas pacientes, a doença se manifesta como um câncer, com possibilidade de afetar órgãos diferentes e até levar à morte. O diagnóstico prevê uma notícia delicada às mães: significa que a gestação não vai progredir e que será necessário tratamento com eventual quimioterapia. Apesar disso, se adequadamente tratada, a mola hidatiforme tem cura total.
Ainda que desconhecida, a doença não é incomum. No Brasil, estima-se um caso de gravidez molar em 400 gestações.
Entre os principais fatores de risco estão a idade: é mais provável o diagnóstico ocorrer em mulheres com pelo menos 35 anos, ainda que possa também existir em mães mais jovens.
O acompanhamento tem como principal exame o beta HCG (sigla em inglês para Gonadotrofina coriônica humana); dependendo do resultado, é possível identificar a permanência da “mola” mesmo após a aspiração das células com anomalia.
Cerca de 20% das mulheres precisam complementar o procedimento com a quimioterapia para evitar o alastramento dessas células para outras partes do corpo. Depois, é mantido o acompanhamento do beta HCG, inicialmente com periodicidade semanal, mais tarde, mensal e, por fim, anualmente.
Com o tratamento oferecido no Hran, há formas de recuperar a saúde da mulher e, se for o desejo dela, até viabilizar uma gravidez.
Com informações da Agência Brasília
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