Sindicato aponta demora em apuração de assédio moral em universidade baiana

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O Sindicato dos Jornalistas da Bahia (Sinjorba) afirma que o acusado de cometer assédio moral no setor de comunicação da Universidade do Sudoeste da Bahia (Uesb) (ver aqui) tenta protelar as investigações o caso, com anuência da entidade. Em nota desta segunda-feira (8), a entidade afirma que o suspeito, identificado como Rubens Sampaio, interpôs um requerimento administrativo, suscitando suspeição e parcialidade de uma comissão indicada pela  mesma universidade para apurar o caso.

 

Segundo o Sinjorba, a sindicância criada pela reitoria da entidade tinha se encerrado no dia 28 de abril, mas uma nova portaria prorrogou os trabalhos por mais 30 dias. Pelos menos quatro jornalistas acusam assédio moral na TV e Rádio UESB e na assessoria de comunicação que integram o Sistema Uesb e TV Educativa (Surte).

 

Anunciada no dia 14 de março passado como resposta da Reitoria às denúncias, a comissão ouviu as testemunhas, mas até o momento não conseguiu o depoimento do acusado. O sindicato aponta também que o reitor Luiz Otávio de Magalhães não tem colaborado com as apurações do caso, chegando a fazer ataques ao Sinjorba. A entidade informou ainda que vai comunicar o fato ao Ministério Público do Trabalho (MPT) para cobrar providências.

 

“É preciso que o Ministério Público do Trabalho saiba desses fatos, uma vez que desde o início – e a cronologia e as contradições comprovam – sentimos uma má vontade da UESB em tratar este problema com brevidade que merecia, dado à gravidade das denúncias”, diz o presidente do sindicato, Moacy Neves.

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