O Grupo Tortura Nunca Mais de São Paulo criticou a demissão do secretário dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério dos Direitos Humanos, Ariel Castro.
Em nota neste sábado, o grupo considerou a exoneração de Ariel “intempestiva e injusta”. O Tortura Nunca Mais afirma que o secretário atuava com “denodo e extrema dedicação” no ministério, que informou que sua demissão se deu “em razão de um necessário ajuste administrativo com base nos objetivos e estratégias alinhavados pelo gabinete ministerial, sem prejuízo do respeito à trajetória profissional do ex-secretário”.
O Tortura Nunca Mais diz na nota:
“A sua exoneração, certamente, empobrece a atuação nessa área sensível da criança, embora façamos votos de que o ministério possa continuar cumprindo seu papel na defesa desse segmento mais fragilizado da população. A colaboração de Ariel nesse pouco tempo em que esteve presente em todas as situações de violência contra crianças e adolescentes, contribuiu para mobilizar a sociedade em defesa das crianças yanomami, às vítimas da chuva no litoral paulista, entre diversas outras atividades que seria exaustivo enumerar” – diz a nota, assinada pelo presidente do grupo, Paulo Sampaio, e pelas diretoras executivas Rose Nogueira, Vilma Amaro, Vagner Cano e Rosa Cantal.
O grupo diz ainda que a saída de Ariel surpeendeu toda a sociedade, em especial entidades de direitos humanos.
“Esperamos que o atual ministro encontre um substituto à altura e que possa levar adiante as conquistas já obtidas nesses primeiros meses de governo democrático de Lula. Neste momento histórico de confronto com setores golpistas necessita de pessoas competentes e leais ao seu lado” – afirma o texto.
O cargo está sendo ocupado interinamente por Maria Luiza Moura Oliveira, atual diretora de Proteção da Criança e do Adolescente.
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