Trabalhadores do Polo Petroquímico de Camaçari aprovaram indicativo de greve e caso não haja acordo, dentro de 48 horas, na próxima terça-feira (20) a categoria poderá deflagrar greve por tempo indeterminado.
Conforme entidades sindicais, os trabalhadores reivindicam equiparação salarial entre o setor de manutenção industrial e montagem de Camaçari e Candeias. Os profissionais querem 32% de reajuste, com a proposta de pagamento em duas parcelas de 16%, sendo a primeira retroativa à data base e a segunda após 60 dias. Porém, o sindicato afirma que as empresas rejeitaram a proposta e oferecem 4,36% de aumento.
“Nós já estamos na sexta rodada de negociação. Começamos no Sindicato Patronal, fomos ao Ministério Público do Trabalho e lá foram frustradas as negociações, onde o patronato pediu o encerramento das negociações no Ministério Público”, disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial (Sindticcc), em entrevista ao Destaque1.
“Nós estamos aqui para demonstrar na prática, mostrando a unidade na luta dos trabalhadores e trabalhadoras. A expectativa é que o resultado de 32% seja reconhecido pelos patrões, reconhecido pela Justiça e colocado no bolso dos trabalhadores que foram massacrados durante cinco anos”, reforçou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Química, Petroquímica, Plástica, Farmacêutica do Estado (Sindquímica), Luiz Tavares, ao site.
O indicativo de greve também foi aprovado em assembleia realizada nesta sexta-feira (16) pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial de Candeias (Siticcan).
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