A Suécia, atual vice-campeã olímpica, conquistou uma vitória de virada e nos últimos instantes em sua estreia na Copa do Mundo feminina contra a África do Sul, neste domingo, 23, na cidade de Wellington. As suecas sofreram para conseguir a vitória por 2 a 1 e manter o favoritismo dentro do Grupo G, que também conta com Argentina e Itália. Com ambição de título após a final olímpica perdida nos pênaltis há dois anos para o Canadá, as suecas passaram por um sufoco na partida disputada sob uma chuva incessante e o frio neozelandês no Regional Stadium, com as arquibancadas vazias. As atuais campeãs africanas, também conhecidas como “Banyana Banyana” se mostraram ousadas, com Thembi Kgatlana, atacante de Louisville, levando perigo até a área sueca. Ela deu origem ao gol da África do Sul que abriu o placar, marcado por Hildah Magaia no início do segundo tempo. Kgatlana encerrou sua jogada visivelmente machucada e precisou ser substituída minutos depois.
Apesar da contusão o gol foi devidamente comemorado pelas companheiras, com direito a alguns passos de dança. Mas a alegria não durou muito. Após um erro da zagueira Lebogang Ramalepe, Fridolina Rolfo empatou para a Suécia aos 20 minutos do segundo tempo. E quando a partida se encaminhava para um empate, a zagueira sueca Amanda Ilestedt, que se transferiu do Paris Saint-Germain para o Arsenal, desviou de cabeça aos 90 minutos, marcando um gol que poderá ser decisivo na classificação para as oitavas de final. Foi um balde de água fria para as sul-africanas, que por pouco deixaram de ficar com o empate, o que teria sido o melhor resultado de sua história nas Copas do Mundo. Já as suecas podem respirar aliviadas após a vitória em uma partida em que não criaram muitas chances de gol.
Enquanto espera pelo outro jogo do grupo G, entre Itália e Argentina, na segunda-feira (às 3h pelo horário de Brasília), em Auckland, a seleção sueca, terceira do ranking mundial, terá que melhorar para alcançar seus padrões habituais. Finalista da Copa do Mundo em 2003, três vezes terceira colocada (1991, 2011 e 2019), medalhista de prata nas Olimpíadas-2016 e 2020, a suecas almejam o primeiro título internacional desde a Eurocopa de 1984. Neste domingo, a veterana capitã sueca Caroline Seger, de 38 anos, inicialmente anunciada como desfalque para esta partida, jogou poucos minutos e tornou-se a primeira jogadora sueca a disputar cinco edições do Mundial.
*Com informações da AFP
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