O Ministério Público de São Paulo pediu nesta quarta-feira, 12, a soltura de Leonardo Felipe Xavier Santiago, torcedor do Flamengo, preso pela morte da palmeirense Gabriela Anelli, no sábado, 8, antes da partida disputada no Allianz Parque. De acordo com o promotor Rogério Leão Zagallo, o flamenguista de 26 anos, que foi indiciado pela Polícia Civil de SP por homicídio doloso, pode não ter arremessado a garrafa que feriu o pescoço da jovem de 23 anos. Segundo o promotor, inclusive, as provas mostram que outro homem foi o autor do crime. “Ao que tudo está a indicar, a garrafa que teria gerado a morte de Gabriella não foi lançada por Leonardo, mas por esse torcedor que apresentava o rosto barbado e vestia camisa cinza”. Assim, ele pede à Justiça que a investigação do caso seja feita pelo DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) de São Paulo.
Inicialmente, o delegado César Saad, da Delegacia de Repressão aos Delitos Esporte (Drade), afirmou que Leonardo havia admitido a autoria do crime. A defesa do flamenguista, entretanto, negou a versão, afirmando que o homem apenas atirou gelo na direção dos palmeirenses. À Jovem Pan, Saad declarou que a prisão foi feita com base no depoimento de testemunhas. Em sua manifestação, o Ministério Público não exclui a possibilidade de Santiago também ter atirado garrafas, e por isso pede que ele responda em liberdade sob medidas cautelares.
Comentários Facebook