Projeto de linha de crédito especial para advogados negros é apresentado ao Desenbahia

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A Black Ordem, organização dedicada à valorização e fortalecimento da advocacia negra, apresentou ao presidente do Desenbahia, Paulo de Oliveira Costa, um projeto de linha de crédito direcionada aos advogados e advogadas negros e negras do estado.

 

O objetivo é criar condições favoráveis que incentivem o crescimento e a consolidação dos escritórios e sociedades advocatícias liderados por profissionais negros. Com essa iniciativa, busca-se promover a inclusão e a igualdade de oportunidades no setor jurídico, valorizando e fortalecendo a advocacia negra na Bahia.

 

Durante a reunião, realizada na última terça-feira (4), o presidente da Black Ordem, Júlio Vilela, comentou os resultados alcançados até o momento: “A reunião foi muito positiva, e a possibilidade de mais uma grande conquista para a advocacia negra é real”, afirmou. Vilela destacou que, a partir da consolidação do acordo, a advocacia negra baiana terá acesso a taxas e condições especiais para acessar o recurso, que inicialmente varia de R$ 2.000,00 a R$ 50.000,00. 

 

Destaque também para a parceria estabelecida com o Desenbahia e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Com a efetiva consolidação da proposta, ainda sem prazo previsto, os advogados negros contemplados com a linha de crédito terão acesso a um curso específico de negócios e contabilidade oferecido pelo Sebrae, que auxiliará na elaboração de seus planos de negócio. Essa capacitação será fundamental para que os advogados possam acessar a linha de crédito do Desenbahia e desenvolver suas atividades profissionais de forma estratégica e sustentável.

 

“Ao oferecermos suporte para a construção de planos de negócios e acesso a crédito, estamos fornecendo ferramentas essenciais para o fortalecimento e crescimento dos escritórios e sociedades advocatícias liderados por advogados negros. Queremos promover a justiça social e a igualdade de direitos, capacitando os profissionais para o atendimento e a defesa das vítimas de racismo e intolerância religiosa”, ressaltou Vilela.

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