O Twitter está no centro de um litígio legal, acusado de não liquidar uma dívida superior a 1 milhão de dólares australianos (aproximadamente R$ 3.192 milhões) com a Facilitate Corporation. A empresa sediada em Sydney, responsável por remodelações de escritórios, alega que o Twitter deixou de pagar por serviços prestados em vários locais ao redor do mundo, incluindo Londres, Dublin, Singapura e Sydney. A notícia foi divulgada após a aquisição da gigante das redes sociais pelo bilionário Elon Musk.
A Facilitate Corporation, que iniciou suas atividades com o Twitter em 2015, entrou com uma ação no Tribunal Distrital dos Estados Unidos na Califórnia. A acusação alega que durante o período de colaboração, o Twitter nunca expressou insatisfação ou contestou uma fatura da Facilitate Corporation.
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De acordo com a ação, a Facilitate prestou uma variedade de serviços ao Twitter entre o início de 2022 e o início de 2023. Em Londres e Dublin, a empresa instalou sensores, enquanto em Singapura, um escritório inteiro foi construído. Na Austrália, um escritório foi desativado e seu conteúdo armazenado temporariamente. A Facilitate afirma que o valor total por esses serviços ultrapassou US$ 1,05 milhão, valor que o Twitter tinha a obrigação contratual de pagar dentro de 60 dias após o recebimento da fatura.
A Facilitate alega ainda que o Twitter não apresentou nenhuma razão para o não pagamento. Em documentos judiciais, a empresa sugere que as decisões de moderação de Elon Musk, incluindo a proibição de usuários que o criticaram e a reativação de contas como a do ex-presidente Donald Trump, resultaram em uma ‘crise financeira imediata’ para a gigante das redes sociais.
A Facilitate Corporation está buscando uma ordem judicial para que o Twitter pague a fatura pendente, além de danos e juros. A empresa solicitou um julgamento por júri, caso a questão prossiga. Até agora, o Twitter não apresentou uma resposta.
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