O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou nesta terça-feira (8/8) que se preocupou com a integridade do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, e que há tempos queria dar um abraço nele.
“O dia já valeu por ter visto o rosto do Anderson, está bem mais magro. Confesso que fiquei preocupado várias vezes que algo de pior acontecesse enquanto ele não estava ainda em sua residência”, afirmou o senador, que está proibido de se encontrar com o ex-ministro.
Apesar da proibição, a Advocacia-Geral do Senado esclareceu que, por ser membro da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro, ele pode questionar Anderson.
Anderson Torres, que prestou depoimento na CPMI, está preso desde 14 de janeiro, após ter um mandado de prisão expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
Ele é acusado de ter sido conivente e omisso nos ataques antidemocráticos realizados na Praça dos Três Poderes por bolsonaristas inconformados com a derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022.
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Flávio também saiu em defesa do depoente afirmando que ele não teria como saber das ações que resultariam nas depredações.
Durante ações de busca e apreensão da Polícia Federal (PF) foi encontrado um documento que propunha a instauração de estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para impedir a posse do vencedor, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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