Ainda com muitas pendências para definir sobre a disputa eleitoral em Salvador, o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), deve deixar o processo “decantar”. Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias com interlocutores do governador, a ideia é acalmar o processo e permitir a separação de “misturas heterogêneas”, como na decantação.
A avaliação de Jerônimo seria que já tem informações suficientes sobre o desejo dos envolvidos na disputa pela capital baiana. Tanto o grupo de partidos aliados, os nomes já colocados no pleito e as principais lideranças petistas, como Rui Costa e Jaques Wagner, já teriam indicado suas preferências para a disputa. Com isso, a ideia era de “tranquilizar” o grupo.
Entre os posicionamentos estão o de que o PT gostaria de ter uma candidatura própria, que o ato seria reforçado pelo senador Jaques Wagner. Além disso, o presidente da Conder, José Trindade (PSB), teria o apoio do ministro Rui Costa. Já os aliados teriam definido os nomes, como PCdoB com a deputada estadual Olívia Santana, o MDB com o vice-governador Geraldo Jr. e o PSD com Antônio Brito.
Com o mês de agosto tendo o foco voltado para a política, Jerónimo pode postergar a convocação do Conselho Político para o final do mês. A “cautela” na condução seria uma forma de manter a ponderação na condução do processo. “Ele não é o ponto médio entre Rui e Wagner? Então…”, sinalizou um dos aliados sobre Jerônimo.
Existia uma expectativa para o encontro, que, capitaneado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT), poderia ocorrer antes do retorno das atividades do legislativo, entre os dias 30 e 31, porém sem sucesso. A ordem agora seria aguardar com mais calma.
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